Enquanto a Sexta-Feira Santa tradicionalmente traz à mente imagens de bacalhau, marcando uma época especial para muitos, a apreciação e consumo de peixes e frutos do mar vão além de uma única data no calendário. Eles oferecem uma vasta gama de sabores e nutrientes que podem enriquecer nossa dieta diária e promover a saúde de maneiras diversas. Vale conhecer um pouco mais as vantagens de acrescentar essa fonte de proteína na alimentação, seja às vésperas da Páscoa ou em qualquer época do ano. Quais os benefícios do consumo de peixes e frutos do mar?O consumo de peixe é uma tradição milenar em muitas culturas, não apenas como parte de rituais religiosos, mas também devido aos seus inúmeros benefícios à saúde. Rico em proteínas de alta qualidade, vitaminas e minerais essenciais, o peixe é uma fonte valiosa de nutrição que pode contribuir para uma alimentação equilibrada. Além disso, muitas variedades de peixe são uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3, conhecidos por seus efeitos benéficos para a saúde cardiovascular e cerebral. +Leia também: Ômega-3: onde encontrar além dos peixes? Os frutos do mar, por sua vez, oferecem uma ampla gama de opções, cada uma com seu próprio perfil nutricional único. Desde camarões até ostras, os frutos do mar são uma fonte significativa de proteínas magras, minerais como o zinco e o ferro, e vitaminas do complexo B. Ainda, muitos frutos do mar são naturalmente baixos em gordura saturada, tornando-os uma escolha saudável para aqueles que buscam uma dieta equilibrada. Na vida cotidiana, incorporar peixe e frutos do mar em nossa alimentação pode ser uma maneira saborosa e saudável de variar as refeições. Desde simples filés de peixe grelhados até pratos elaborados com frutos do mar frescos, há uma infinidade de maneiras criativas de incorporar esses alimentos na dieta diária.
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Garantindo a saúde no prato e do meio ambienteEsses alimentos devem ser originados da pesca responsável, garantindo que sua extração não prejudique o ecossistema. Optar por variedades sustentáveis ajuda a promover a preservação dos recursos naturais e a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas marinhos, contribuindo para a saúde a longo prazo do planeta. Confira sempre a procedência do seu pescado e se ele cumpre com as normas ambientais da região onde é produzido.
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O Conteúdo Peixe além da Sexta Santa: benefícios de uma dieta rica em pescados Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Um estudo recente conhecido como EMBARK está trazendo novos rumos para a oncologia, particularmente no tratamento do Câncer de Próstata. Este estudo não apenas traz informações cruciais para o futuro, mas também redefine a abordagem no cenário da recidiva bioquímica. O estudo de Fase 3, liderado pela Astellas Pharma Inc. e Pfizer Inc. e publicado no New England Journal of Medicine, foi realizado em vários países, incluindo o Brasil, e analisou 1 068 pacientes com Câncer de Próstata Hormônio-sensível não metastático (CPHSnm) que apresentavam recidiva bioquímica de alto risco. Os dados do estudo demonstraram que a enzalutamida pode oferecer benefícios significativos nessa fase mais precoce do Câncer de Próstata. Para Murilo Luz, Uro-Oncologista no Hospital Erasto Gaertner e na Beneficência Portuguesa e líder nacional do estudo, o EMBARK revelou três avanços significativos para a conduta no tratamento do Câncer de Próstata: “Primeiro, ele trouxe a comprovação da eficácia de um medicamento em estágios mais precoces da doença, proporcionando melhores resultados quando administrado precocemente; segundo, a utilização desse medicamento isoladamente, sem a necessidade de bloqueio de testosterona, mostrando-se eficaz de forma independente; e terceiro, a introdução da estratégia de tratamento intermitente, permitindo que os pacientes interrompam o medicamento após um período de sucesso”, aponta como insights. Recidiva bioquímica e resultados inéditos
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O Câncer de Próstata é o mais comum em homens no Brasil, e, após o tratamento da doença localizada, aqueles com novo aumento rápido nos níveis de antígeno prostático específico (PSA) possuem maior risco de progressão da doença – isso é a recidiva bioquímica. “Ela ocorre quando os níveis de PSA (antígeno prostático específico) aumentam após o tratamento local, como cirurgia ou radioterapia, indicando uma possível recorrência da doença, mesmo na ausência de evidências visíveis”, explica Murilo. Anteriormente, não havia um padrão de tratamento bem estabelecido para esse cenário. “A partir do estudo, percebemos a eficácia da enzalutamida, um medicamento que atua sem bloquear diretamente a produção de testosterona. Essa nova abordagem oferece uma maneira inovadora de lidar com a recidiva bioquímica, ajudando a adiar ou prevenir a progressão para metástases, o que é crucial para a sobrevida livre de metástase dos pacientes”, aponta Murilo. O estudo comparou a eficácia da enzalutamida isoladamente e em combinação com o bloqueio hormonal tradicional. O tratamento com enzalutamida em combinação com leuprolida reduziu significativamente o risco de metástase ou óbito em 57,6% em comparação com o placebo em combinação com leuprolida. “Outra descoberta importante foi o uso da enzalutamida sem o bloqueio de testosterona, minimizando os efeitos colaterais e preservando a qualidade de vida dos pacientes. Isso é particularmente significativo no domínio sexual, onde a queda da testosterona pode ter um impacto negativo significativo”, diz o médico.
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No contexto da recidiva bioquímica do Câncer de Próstata, onde os pacientes geralmente são assintomáticos, o foco principal reside em controlar o aumento do PSA sem comprometer a qualidade de vida. Murilo explica que introduzir medicamentos em pacientes sem sintomas pode representar um desafio, uma vez que há o risco de impactar negativamente sua qualidade de vida. Assim, a prioridade é tratar o PSA elevado de forma eficaz, mantendo um equilíbrio delicado entre a gestão da doença e a preservação do bem-estar do paciente – e foi o resultado obtido pelo estudo EMBARK. Além disso, o estudo introduziu o conceito de tratamento intermitente, permitindo que os pacientes interrompam o medicamento após um período de sucesso, antes de retomá-lo quando os níveis de PSA aumentarem novamente. Assim, o estudo mostrou a eficácia de um medicamento já conhecido em estágios mais iniciais da doença. Os resultados do estudo EMBARK tem o potencial de melhorar os resultados oncológicos e a qualidade de vida dos pacientes, estabelecendo um novo paradigma no tratamento dessa forma de câncer.
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MAT-BR-NON-2024-00059 – MAR/2024
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O Conteúdo Estudo inédito traz nova conduta para o tratamento do Câncer de Próstata Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Com as frequentes oscilações de temperatura nesta época de outono (queda de mais de 10 graus em poucas horas, como ocorreu na cidade de São Paulo há poucos dias), acabamos ficando mais suscetíveis a determinadas doenças, sobretudo as infecciosas e alérgicas, e a problemas circulatórios. Em relação às infecções, principalmente respiratórias, elas ocorrem mais frequentemente nesta época do ano, porque nos reunimos mais em ambientes fechados para evitar o frio. Isso, por sua vez, facilita a disseminação de vírus e bactérias entre as pessoas. Além disso, as gotículas contaminadas que liberamos ao falar, tossir ou espirrar possuem mais facilidade de “viajarem” no ar seco. Portanto, procure manter os ambientes ventilados e se vacine contra os principais vírus que nos atingem nessa época, como Influenza e Covid-19. Se estiver gripado ou resfriado, use máscara quando estiver próximo a amigos ou familiares, cubra o nariz e a boca ao tossir ou espirrar e lave as mãos com frequência. Já as alergias são mais comuns nessa época, sobretudo rinites e bronquites, devido à maior poluição decorrente do ar mais seco que se aproxima. Caso tenha histórico de alergias respiratórias, procure manter os ambientes limpos. Tenha cuidado com a poeira doméstica e com os pets, pois eles podem liberar pelos e ácaros capazes de provocar crises. Outro foco de problema nesta época é a pele, mais frequentemente acometida de alergias. Para reduzir o risco de incômodos, abuse dos hidratantes e evite banhos muito quentes ou prolongados, pois esse tipo de alergia tende a se agravar com a pele ressecada. +Leia também: Vitamina C contra as doenças do outono: o que tem de verdade na história? Já os problemas circulatórios aumentam com a queda de temperatura por uma série de motivos, entre eles a elevação da pressão e dos batimentos cardíacos, associados ao estreitamento de vasos sanguíneos gerados pelo clima mais frio. Com isso, observamos mais casos de infarto, arritmias cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC) nos meses frios. Consulte seu cardiologista para avaliar sua pressão e seus níveis de colesterol, evite exposição ao frio sem estar agasalhado, pratique atividade física regularmente, procure manter-se bem hidratado, não fume, não consuma álcool em grande quantidade e cuide da sua alimentação, que deve ser balanceada, rica em frutas, verduras e legumes. *Marcos Rienzo é clínico geral e cardiologista. É coordenador médico do Centro de Acompanhamento da Saúde e Check Up e Gerente Médico de Unidades Externas, ambos no Hospital Sírio-Libanês. (Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)
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O Conteúdo Queda brusca de temperatura: saiba cuidar da saúde! Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Conhecido entre algumas culturas por ter um cheirinho característico de Sexta-Feira Santa, o bacalhau é um tipo de peixe amplamente consumido em várias partes do mundo, especialmente em países como Portugal, Espanha, Noruega e Brasil. Ele é popular por sua carne branca, firme e com sabor suave. Versátil em sua preparação, o bacalhau pode ser desfrutado grelhado, assado, cozido, frito ou em ensopados. A técnica tradicional de salga e secagem permite sua conservação por longos períodos, tornando-o uma fonte vital de alimento em regiões onde o pescado fresco é escasso. O termo “bacalhau” abarca uma gama de espécies pertencentes ao gênero Gadus, da família Gadidae, totalizando aproximadamente 60 variedades migratórias. Ele é associado principalmente ao Gadus morhua, conhecido como bacalhau-do-Atlântico, peixe predominante em mares frios como os do Atlântico Norte. +Leia também: Como fazer um bacalhau saudável na Páscoa Quais os benefícios do bacalhau para a saúde?O bacalhau é considerado um alimento saudável e nutritivo por ser uma fonte de proteína de alta qualidade, essencial para a construção e reparação de tecidos, músculos e órgãos do corpo. Além disso, é naturalmente baixo em gordura saturada.
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O peixe ainda possui graxos ômega-3, gorduras saudáveis que melhoram a saúde cardiovascular, incluindo a redução do risco de doenças cardíacas. Elas auxiliam a função cognitiva, diminuindo o risco de condições neurodegenerativas, como o Alzheimer. Ele também é rico em vitaminas e minerais, como vitamina B12, vitamina D, selênio e potássio, que desempenham papéis importantes no funcionamento adequado do corpo. A vitamina D é essencial para a saúde óssea, ajudando na absorção de cálcio e na manutenção da densidade mineral. Como preparar o bacalhauÉ importante notar que os benefícios do bacalhau podem variar dependendo da forma como ele é preparado. O consumo exagerado do peixe salgado, por exemplo, pode levar a um excesso de sódio, o que pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular. Portanto, é fundamental consumir o bacalhau de forma equilibrada. É indicado prepará-lo, preferencialmente, de maneiras saudáveis, como grelhado, assado ou cozido, em vez de frito ou empanado. Outra alternativa é a salada de bacalhau, em que o peixe é servido frio com ingredientes como batatas, pimentões e ovos.
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Também é recomendável optar por versões frescas ou dessalgadas sempre que possível, especialmente para pessoas que precisam controlar sua ingestão de sódio devido a condições de saúde como hipertensão.
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O Conteúdo Bacalhau: conheça os benefícios desse peixe popular em vários países Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Assim como os humanos, os cães também ficam deprimidos e letárgicos. Neles, esses sintomas podem estar associados a uma doença grave e potencialmente fatal: a doença do carrapato. Os carrapatos são um dos principais transmissores de doenças para animais, desde bois, vacas a cães e gatos. Nos cachorros, duas bactérias e um protozoário que têm os carrapatos como vetores provocam enfermidades que vêm se tornando cada vez mais comuns pelo aumento dos diagnósticos: a anaplasmose, a babesiose e a erliquiose. A primeira é provocada pela bactéria Anaplasma platys, que infecta o carrapato-vermelho-do-cão e que, por sua vez, infecta o cachorro (e também os gatos). A segunda é causada pelo protozoário Babesia canis, que também têm o mesmo ciclo, mas é transmitida pelo carrapato de veado (o mesmo da doença de Lyme). Já a terceira é causada pela bactéria Ehrlichia canis, que causa a erliquiose, a doença do carrapato mais comum. +Leia também: Manual do dono bacana: como cuidar bem do seu cachorro Para desespero dos donos de pets, os cães mordidos por carrapatos infectados podem ter as três infecções de modo concomitante, tornando o caso bem mais grave. Mas esses casos são mais raros.
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Sintomas da doença do carrapatoOs carrapatos sugam os sangues dos animais e causam encrencas de natureza hematológica. Apesar dos diferentes parasitas, os sintomas são semelhantes entre si:
A semelhança dos sintomas exige que o diagnóstico seja feito por meio de exames clínicos e laboratoriais. Tratamento e prevenção para a doença do carrapatoSó um veterinário pode fazer o diagnóstico e indicar o melhor tratamento. Nos casos mais leves e moderados, são utilizados antibióticos e antiparasitários, que devem ser usados pelo tempo indicado pelo especialista mesmo que os sintomas desapareçam antes. Em casos avançados, pode ser indicada também uma transfusão de sangue para ajudar na recuperação do animal. O ideal é investir na prevenção da infestação de pulgas e carrapatos, controlando o ambiente onde o animal circula e usando remédios tópico ou orais que protegem os animais.
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Outro fator importante de prevenção é garantir uma alimentação saudável, hidratação e exercícios na medida certa para turbinar a imunidade canina. Doenças dos carrapatos também são transmitidas a humanosA erquiliose, a babesiose e a anaplasmose também afetam humanos. A transmissão também é por meio dos carrapatos, não sendo possível adquirir a doença diretamente dos cães. Os sintomas são semelhantes aos da febre maculosa (também transmitida por carrapatos, mas de outra espécie) com início abrupto: mal-estar generalizado, febre alta, calafrios, dor de cabeça e cansaço. As pessoas precisam ser mordidas pelos carrapatos por mais de 4 horas. É bom lembrar que essas infecções podem ser assintomáticas e são incomuns entre humanos. Como no caso dos pets, são necessários exames laboratoriais para identificar o parasita e indicar o tratamento, que geralmente é feito com antibióticos.
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O Conteúdo Doença do carrapato em cachorro: o que é e como tratar Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital O culto à perfeição e à alta performance pode desaguar em dissabores e aflições. Erros, fracassos e mudanças de rota fazem parte da rotina, como mostram três livros – um deles, com mais de 2 mil anos de idade. Boa leitura! MeditaçõesAutor: Marco Aurélio As reflexões do imperador-filósofo romano Marco Aurélio tornaram-se atemporais, servindo de guia a inúmeras gerações para lidar com uma vida sobre a qual não se tem total controle. Desvencilhar-se do passado e do futuro, que nos prendem a sofrimentos e expectativas, e estar em harmonia com os outros e o mundo hoje estão entre as prescrições do livro, que ganha nova tradução. Meditações
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FracassoAutor: Stuart Firestein A falha é componente essencial do processo científico. Sem ela, não há aprendizado nem descoberta. Graças aos erros é que conseguimos achar novos caminhos em busca de verdades e soluções, ainda que provisórias. Eis a defesa do neurocientista Stuart Firestein neste livro que recorre a grandes episódios da ciência para refletir sobre a importância do fracasso. Fracasso
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A armadilha da perfeiçãoAutor: Thomas Curran O psicólogo e professor da London School of Economics, na Inglaterra, expõe como a sede inesgotável pelo sucesso, em casa, na escola ou no trabalho, costuma se transformar em um tiro no pé à saúde mental, semeando ansiedade, depressão e até burnout. “Nós no Ocidente vivemos em uma cultura tecida por fantasias perfeccionistas”, escreve o autor logo no prólogo da obra. A armadilha da perfeição
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O Conteúdo Prescrições do editor: livros que ajudam a calibrar as expectativas Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Na época de Páscoa entramos naquele modo Tim Maia: “Chocolate, chocolate, eu só quero chocolate”. Apesar de o cacau trazer efeitos positivos no organismo, o chocolate comercial ainda é rico em gordura saturada e glicose, então deve ser consumido com muito cuidado. Para entender como é o efeito dele no corpo, vamos conhecer o processo de fabricação. O ingrediente principal é o próprio cacau, que tem as sementes colhidas e fermentadas para passar em seguida por um processo de secagem e torra. O grão nesse ponto do processo é chamado de nibs. Esses nibs são moídos e viram uma pasta que vai ser solidificada para virar a massa de cacau (liquor de cacau). Nessa etapa é possível chamar de chocolate 100%, mas em geral ainda é feita a separação dessa massa em manteiga de cacau e sólidos (pó de cacau). +Leia também: Os prós e contras do consumo do chocolate A maioria dos chocolates 100% comercializados tem o aditivo de mais manteiga na receita do produto. Mesmo que o consumo de chocolates mais puros e amargos seja mais saudável em comparação a outros, eles também têm um percentual de gordura saturada (cerca de 20%), que seguirá causando problemas se não for consumido com cautela. Quais são os benefícios do chocolate?Por mais que seja um doce e não deva ser figura muito constante na dieta, o chocolate também pode traz alguns benefícios se for consumido com cuidado e moderação.
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Veja aqui alguns exemplos:
Quais são os cuidados necessários com o chocolate?O chocolate segue tendo uma porção considerável de gordura e costuma vir recheado de aditivos. Vale lembrar que nem todo “chocolate” é rico em cacau, que é quem realmente traz algum benefício: , aliás, é uma das explicações para quem é um pouco mais velho sentir que as marcas da infância não têm mais o mesmo sabor. Além do ganho de peso que vem do consumo excessivo e do risco de desencadear processos alérgicos, o consumo de chocolate pode aumentar o nível glicêmico e sobrecarregar o pâncreas – no longo prazo, pode até ser fator de risco para o diabetes. A gordura do doce também induz ao aumento do LDL (o colesterol ruim). Qual a diferença entre os tipos de chocolate?Os tipos de chocolate são definidos pelo grau de amargor no sabor e o percentual de cacau na composição. Veja aqui:
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O que muda com a Páscoa?Pela perspectiva da saúde, recomenda-se o uso de chocolates amargos para confecção de ovos para a Páscoa. Esse cenário, porém, não é aquele visto nos ovos de chocolate produzidos por grandes marcas. Para deixar o chocolate mais macio, texturizado e resistente, é comum que seja adicionado um percentual ainda maior de gordura vegetal no produto, deixando os ovos de páscoa menos saudáveis produtos artesanais ou barras encontradas no ano todo.
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O Conteúdo Chocolate: é possível obter benefícios à saúde comendo um doce? Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital A dengue provoca fortes sintomas agudos, como febre, dores musculares e articulares e erupções cutâneas. Mas algumas manifestações podem aparecer após a recuperação da doença: uma delas é a queda de cabelo. Após a doença, principalmente no caso dos que tiveram dengue grave, podem sentir consequências meses após adoecerem. No caso da queda de cabelo, isso também era notado após infecção pelo vírus do Covid-19. Já é bem documentado cientificamente que, alguns meses depois de ter febre alta ou se recuperar de uma doença, muitas pessoas percebem uma perda de cabelo. Esse quadro é chamado de eflúvio telógeno. Quando isso ocorre, os cabelos saem da fase de crescimento (anágena) e entram precocemente na fase de queda (telógena). Vários fatores desencadeiam o eflúvio telógeno: infecções virais diversas, cirurgias, medicamentos, início ou interrupção de anticoncepcional, estresse emocional, dietas restritivas, entre outros. +Leia também: Vacina da dengue 2024: quem pode tomar e outras respostas sobre a Qdenga A queda de cabelo nessas situações de infecção e alta inflamação é notada geralmente cerca de até três meses depois da pessoa adoecer. Esse tipo de perda capilar assusta os pacientes, pois pode envolver até um terço do volume do cabelo, principalmente da parte superior do couro cabeludo.
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A boa notícia é que esse processo é geralmente temporário e autorresolutivo. Essa queda de cabelo pode durar de 3 a 6 meses. A maioria das pessoas, então, vê o cabelo voltando ao normal. Porém, de 10 a 20% desses pacientes podem não melhorar espontaneamente, necessitando de tratamento. Nesses casos, vale a pena passar por uma consulta médica para investigar outras causas de perda dos fios e tomar os devidos cuidados. A dengue também pode agravar quadros de queda capilar pré-existentes. Por exemplo: se o paciente já sofre com alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície, esse quadro será mais acentuado e, consequentemente, mais difícil de recuperar. A dieta entra como parte do tratamento. É importante investir em medidas que vão acelerar esse processo de recuperação, como investir em uma nutrição adequada, especialmente com alimentos ricos em proteínas, vitaminas e minerais.
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É possível também associar tratamentos para evitar que a queda seja ainda mais prolongada e acentuada. Tônicos para controle da queda capilar, aplicação de laser e medicamentos em consultório podem amenizar o quadro. Por fim, vale ressaltar que é natural que alguns fios caiam diariamente. A preocupação com a queda só é necessária quando o número de fios caindo por dia for maior que 100 – ou se o volume capilar diminuir acentuadamente e começarem a surgir falhas. O mais importante é consultar um médico para passar por uma avaliação e receber o diagnóstico e tratamento adequado. *Lilian Brasileiro é médica e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. É coordenadora e palestrante em eventos como Congresso Brasileiro de Dermatologia, Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica e Medical Technology Congress
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O Conteúdo Por que o cabelo cai após a dengue? Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Qual o sentido disso? Por que comigo? Essas e outras perguntas me vieram à cabeça quando eu estava descobrindo a neuromielite óptica, ou NMO – uma doença até hoje muito confundida com a esclerose múltipla, e que traz sintomas como perda de movimentação e de visão. Depois de quatros anos de diagnóstico, posso responder para vocês que eu ainda não tenho essas respostas. Não porque não façam mais sentido, ou por não serem importantes. No entanto, resolvi olhar para dentro de mim mesmo e mudar a pergunta: “o que está ao meu alcance a partir de agora?” Meu nome é Ayran Aravéquia dos Santos, tenho 25 anos e hoje, além de professor de educação física, faço parte da Associação Brasileira de Neuromielite Óptica (ABNMO), e responsável pela mesma em toda região Sudeste do Brasil. Um breve históricoFevereiro de 2020: exame de anti-aquaporina 4 com o resultado positivo. A partir dessa data e do diagnóstico que veio a partir dessa avaliação, tudo mudou.
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Eu posso imaginar que, ao ler isso, você pode estar esperando apenas notícias ruins. E é mesmo absolutamente normal e necessário que tenhamos uma reação difícil depois de receber uma notícia dessas. Digo “necessário”, porque o ser humano precisa de uma fase de luto para, depois, entrar na aceitação. Eu me lembro de cada fase e entendo o quanto essa “reação difícil” foi necessária. Porém, ela deve passar, assim como tudo na vida. Mesmo antes do diagnóstico fechado eu já esperançava e nem sabia. Esperançar, aliás, é uma atividade ativa e otimista diante de um contexto qualquer. É fazer o que for possível.
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Enfim, os profissionais me deram algumas possibilidades de diagnóstico – todos os nomes muito difíceis e assustadores. E eu apenas queria que fosse o melhor deles e que tivesse ao menos tratamento. Sabe como eu esperançava? Por mais assustado que estivesse, não abaixei a cabeça. Se tinha exame para fazer, eu ia atrás e fazia o quanto antes. Quando o hospital errou na guia da minha ressonância, fui correndo literalmente até a sala do plantonista às 3 da madrugada para arrumar. Eu e minha família estávamos lutando para ter o melhor cenário possível dentre as possibilidades apresentadas. Muito mais forte que a dor no meu peito era minha vontade de cuidar da saúde, e isso é esperançar. Ou seja, esperar que tudo dê certo e fazer de tudo para dar certo (dentro das minhas possibilidades).
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+Leia também: Banco de dados dá suporte a estudos sobre esclerose múltipla Voltar a viverTodo esse turbilhão um dia passa e nós precisamos, muito mais do que sobreviver, voltar a viver. Independentemente se meu corpo hoje é diferente do de quatro anos atrás por conta da NMO, vou fazer o que está ao meu alcance para dentro da minha nova realidade. Precisamos agir com a NMO – e hoje as redes sociais possibilitam muito isso. O famoso “fazer barulho” ajuda nossa causa e precisamos ser atendidos: nós temos direitos e precisamos garanti-los.
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Mas, para isso, precisamos de visibilidade. Quando eu falo o nome completo da NMO, até profissionais da saúde de outra área fazem cara de dúvida. É uma doença realmente pouco falada. Hoje já estamos melhor que ontem, mas quero o amanhã melhor que hoje! Não tem o mínimo sentido que uma pessoa lutando pela vida ainda precise batalhar com os convênios de saúde, ou esperar longos dias nos hospitais públicos.
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Já existem remédios para nossa patologia e não precisamos mais tomar altas doses de corticoides para mascarar a doença. O que precisamos é de visibilidade e de protocolos corretos de tratamento em hospitais de todo o Brasil. *Ayran Aravéquia é professor de educação física e faz parte da Associação Brasileira de Neuromielite Óptica (ABNMO). Foi diagnosticado com a doença em 2020.
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O Conteúdo Esperançar e agir com neuromielite óptica (NMO) Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Com a chegada do outono, começam a surgir mais casos de doenças como gripes, resfriados, sinusites, bronquite, bronquiolite, crises de asma e, também, pneumonias. Daí vem a dúvida: será que vale suplementar vitamina C ou outros nutrientes para nos prevenirmos contra essas doenças? Nesse contexto, é importante compreender o papel da alimentação frente a esses problemas e a interação de alguns nutrientes específicos com o sistema imunológico. E é claro que, nesse contexto, a vitamina C ganha destaque na mídia. Mas será que ela realmente age no sistema imunológico? Quais são os benefícios da vitamina C para a saúde?A vitamina C, ou ácido ascórbico, é essencial para o funcionamento adequado do organismo. Atua como antioxidante, combatendo os radicais livres que podem danificar células saudáveis, além de participar de forma importante na síntese de colágeno, cicatrização de feridas, absorção de ferro e prevenção de doenças cardiovasculares. Sem dúvida, a função mais conhecida da vitamina C está relacionada ao fortalecimento do sistema imunológico. Porém, as evidências ainda são fracas e se baseiam na observação de que, em geral, pessoas acometidas por infecções têm baixos níveis sanguíneos de vitamina C.
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Por meio de estudos em animais, observou-se que a suplementação de vitamina C pode ter efeito broncodilatador (facilitando a respiração) e atuar na prevenção de asma, gripes e resfriados. Porém, em humanos, os achados não foram confirmados. Precisamos lembrar que o sistema imunológico é formado por uma série de células responsáveis pelas reações que irão combater vírus e bactérias e, assim, prevenir e ou tratar as doenças respiratórias. Aliás, as células imunes são produzidas constantemente e, para funcionarem bem, dependem não só de vitamina C, mas também de um estilo de vida saudável. Isso inclui alimentação adequada que forneça vários nutrientes, microbiota intestinal equilibrada, prática regular de exercícios físicos e sono de qualidade. +Leia também: Suplementos de vitamina C e zinco não reduzem sintomas do coronavírus Como incluir vitamina C na alimentação diária?Independentemente de sua atuação na prevenção de doenças respiratórias, precisamos consumir vitamina C diariamente. Para adultos, a ingestão recomendada varia em torno de 60 a 80 miligramas por dia, de acordo com as fases da vida (gestantes e lactantes, por exemplo, têm uma maior necessidade diária). Felizmente, na natureza encontramos ampla variedade de fontes alimentares da vitamina, incluindo frutas como laranja, limão, tangerina, acerola, caju, goiaba, mamão e morango. Isso sem contar vegetais como pimentões, brócolis, tomate e espinafre. Aliás, engana-se quem pensa que a laranja é nossa melhor fonte de vitamina C. Na acerola encontramos 17 vezes mais vitamina C do que na laranja.
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Mas o fato é que facilmente atingimos a recomendação de ingestão diária desse nutriente. A suplementação de vitamina C, naquele clássico comprimido efervescente, pode ser usado em algumas situações, mas não é indicado para uso crônico. Inclusive, a ingestão excessiva resulta em desconforto gastrointestinal, como náuseas, diarreia e cólicas abdominais. E ainda pode aumentar o risco de formação de cálculos renais em pessoas predispostas. Alimentação equilibrada para prevenir gripes e resfriadosComo já abordamos, o sistema imunológico, para se manter em pleno funcionamento, precisa de um estilo de vida saudável e de outros nutrientes, além da vitamina C. Nutrientes como vitamina D, zinco, selênio e probióticos têm papéis essenciais na regulação do sistema imunológico e na proteção contra infecções. Por isso, investir em uma dieta variada, que contemple todos os grupos alimentares, é o melhor caminho.
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A vitamina D, por exemplo, é crucial para a modulação da resposta imune, enquanto o zinco atua na proliferação de células imunológicas e na função de barreira da pele. O selênio é um antioxidante que ajuda a proteger as células do estresse oxidativo, enquanto os probióticos contribuem para uma microbiota intestinal saudável, importante para a função imunológica adequada. E não podemos esquecer: manter um peso adequado e consumir regularmente fonte de proteínas são estratégias que também contribuem para um sistema imunológico pronto para combater vírus e bactérias. Assim, o consumo de alimentos fonte de vitamina C deve fazer parte da estratégia contra gripes e resfriados. Mas, para fortalecer o sistema imunológico e promover o bem-estar geral, devemos buscar uma abordagem holística da saúde, que prioriza a ingestão de uma dieta balanceada e variada. Não existe pílula milagrosa, e, sim, um estilo de vida que, a longo prazo, contribuirá para manutenção da saúde e prevenção de doenças.
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*Este texto foi produzido pelo Nutritotal em uma parceria exclusiva com VEJA SAÚDE.
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