Sabe aquela dorzinha chata que aparece durante a menstruação? A dismenorreia, comumente conhecida como cólica menstrual, é uma condição dolorosa que afeta quem tem útero durante o período menstrual. Essa dor pode variar em intensidade, manifestando-se na região abdominal, na parte inferior das costas ou na área pélvica. Causas da dismenorreiaExistem dois tipos principais de dismenorreia: primária e secundária. A dismenorreia primária ocorre devido às contrações uterinas durante a menstruação, que podem ser mais intensas em algumas pessoas. Essas contrações são necessárias para expelir o revestimento uterino, mas em alguns casos podem ser excessivas, causando dor. Por outro lado, a dismenorreia secundária é causada por condições subjacentes, como endometriose, miomas uterinos, infecções pélvicas ou outros problemas de saúde. A dor tende ser mais intensa e persistente do que na dismenorreia primária. +Leia também: Menstruação: interromper ou não? Como melhorar a cólica menstrual?Para lidar com a dismenorreia, existem algumas medidas para aliviar o desconforto, como o uso de compressas (calor localizado) ou terapias alternativas como acupuntura ou massagem. Adesivos térmicos também são ótimos para um alívio momentâneo. Além disso, técnicas de relaxamento, como meditação, yoga ou respiração profunda, podem ajudar a diminuir a tensão muscular e o desconforto durante o período menstrual. Medicamentos para aliviar a dorNunca se automedique. Se a dor menstrual for intensa ou persistente, é importante consultar um médico (ginecologista) para avaliação e tratamento adequado, pois as medidas alternativas não são formas de tratamento a longo prazo. Também é importante ter atenção a quaisquer alterações nos padrões de dor menstrual, especialmente se acompanhadas por outros sintomas como sangramento irregular, febre ou dor intensa. Essas mudanças podem indicar uma outra condição que está camuflada e requer atenção médica.
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Antes que a dismenorreia aconteça, é melhor prevenirEvitar cólicas menstruais pode ser um desafio, mas há algumas estratégias que podem ajudar a reduzir a intensidade e a frequência dessas dores. Uma das maneiras mais eficazes é manter um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, fibras e água, e limitar o consumo de cafeína, álcool e alimentos processados, que podem aumentar a inflamação no corpo. Também é recomendado evitar o tabagismo. Praticar exercícios regularmente também pode ser benéfico, pois ajuda a reduzir o estresse e a melhorar a circulação sanguínea, o que pode aliviar a frequência das cólicas.
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O Conteúdo Dismenorreia: sintomas, causas e tratamentos da cólica menstrual Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma das alergias alimentares mais comuns no primeiro ano de vida. Entretanto, todos os sintomas dela não são específicos e podem ser causados por diferentes doenças ou outras alergias, o que torna o diagnóstico desafiador para o profissional da saúde. Muitos pais e tutores enfrentam uma verdadeira jornada até receber o diagnóstico correto. Uma pesquisa realizada pela Danone junto com a Veja Saúde em 2020 mostrou que 52% deles passam por até três médicos antes de terem a confirmação da APLV nos filhos. Ainda é necessário ampliar a conscientização para as famílias, profissionais de saúde e sociedade. A terceira semana de maio de 2024 marca a primeira Semana Nacional de Conscientização sobre as Alergias Alimentares, de acordo com a lei 14.731, de 2023. +Leia também: Semana da Alergia Alimentar: destaques para conhecer e se cuidar Para esse momento, a Danone se uniu à Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) e à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) para promover 40 dias de conscientização sobre a APLV. Isso com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a doença e seu diagnóstico, bem como tornar a jornada mais leve para as famílias.
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Conhecer a história clínica do paciente é essencial. Na suspeita de sintomas que podem estar relacionados com a APLV, deve ser realizado um exame físico, seguidos da dieta de exclusão e posterior teste de provocação oral, a fim de comprovar e chegar ao diagnóstico final. Assim, é possível dar início ao tratamento adequado. Os sintomas relacionados à APLV são variados e podem surgir em poucos minutos, horas ou depois de dias após a ingestão do leite. Trato gastrointestinal, sistema respiratório, pele e até mesmo o sistema cardiovascular são acometidos, dependendo do quadro. Entre os sintomas mais comuns, destacam-se vômito, diarreia, sangue nas fezes, tosse seca e placas vermelhas pelo corpo que coçam. Vale ressaltar que esses sintomas não raro aparecem de forma combinada. Após a confirmação do diagnóstico da APLV, inicia-se o tratamento, que tem por principais objetivos a resolução dos sintomas, a aquisição de tolerância à proteína do leite de vaca e a garantir do crescimento e desenvolvimento adequados.
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*Ana Grubba é pediatra e diretora médica da Danone
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O Conteúdo Alergia à proteína do leite de vaca (APLV): os sintomas e o diagnóstico Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Os rins são como filtros do nosso organismo. Filtram e limpam o sangue do excesso de sal, líquidos e toxinas, separando o que precisa ser eliminado por meio da urina. Esse trabalho é essencial para controlar a pressão arterial e no equilíbrio de substâncias importantes como sódio, potássio, ureia e creatinina. Mas, quando o rim não consegue exercer esse papel, entra em cena a hemodiálise. Em uma pessoa doente, a hemodiálise executa a função de um rim saudável. O procedimento ajuda pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação, claro, deve ser feita por um nefrologista – antes da sua adoção, é indicado testar medicamentos para controlar sintomas e estabilizar doenças renais. Nos casos em que os remédios não são suficientes e a doença progride, pode ser necessário iniciar a hemodiálise. Ela não trata a doença renal, mas substitui a função dos rins danificados, geralmente enquanto o paciente aguarda por um transplante. +Leia também: Dia Mundial do Rim: novidades no tratamento da doença renal crônica O que é a fístula da hemodiálise (FAV)A filtragem do sangue do organismo na hemodiálise, lenta, é feita por meio de uma punção da fístula arteriovenosa (FAV). A FAV faz a ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, o que torna esta última mais grossa e resistente para que as punções sejam seguras e não machuquem o paciente.
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A FAV deve ser feita por uma cirurgia no braço ou perna e executada por um cirurgião vascular, com anestesia local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência bem antes do início do procedimento – em média, três meses. A hemodiálise também pode ser feita por meio de um cateter (tubo) inserido numa veia do pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O cateter é uma opção geralmente temporária para os pacientes que ainda não têm a fístula, mas precisam iniciar a filtragem rapidamente. O ideal é que o cateter seja usado por pouco tempo porque sua permanência pode favorecer infecções. As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em clínicas especializadas ou hospitais, no mínimo três vezes por semana. Cada sessão dura, em média, 3 a 4 horas. A hemodiálise dói?O procedimento é indolor, mas pacientes devem ser monitorados porque pode haver cãibras, dor de cabeça e queda da pressão arterial. Para reduzir esses eventuais desconfortos, é preciso seguir as orientações médicas prévias, como evitar ganho de peso, cuidar a ingestão de líquidos e a alimentação.
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Apesar de não curar as doenças renais, a hemodiálise oferece uma melhoria geral na qualidade de vida, observadas na disposição e apetite.
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O Conteúdo O que é a hemodiálise: quando a máquina vira rim para quem precisa Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Num intervalo de 20 anos, o número de câncer de próstata pode mais do que dobrar. Se, em 2020, 1,4 milhão de pessoas foram diagnosticadas com a doença, em 2040 serão 2,9 milhões. A projeção é da comissão criada pela prestigiada revista científica britânica The Lancet, que reuniu 40 especialistas de várias regiões do mundo para estudar esse tumor. Segundo a comissão, o aumento de casos deve ocorrer principalmente em países emergentes, sendo resultado do envelhecimento da população e da melhoria do diagnóstico. Mesmo campanhas educativas, que incentivem a população a adotar hábitos saudáveis para reduzir os fatores de risco da doença, não serão capazes de deter o crescimento. A única maneira de mitigar os danos causados por esse aumento brutal, de acordo com a comissão, é a criação de um sistema eficaz para que os indivíduos sejam diagnosticados o mais cedo possível. + Leia também: Câncer de próstata: a sabedoria de quando não entrar na guerra Em outubro, o Ministério da Saúde anunciou que pretende concentrar esforços na realização do diagnóstico precoce em homens com sintomas, mas não fará o rastreamento populacional desse tipo de câncer. Esse procedimento consiste na aplicação sistemática de exames em pessoas assintomáticas a fim de identificar a enfermidade em estágio inicial. Embora haja controvérsia sobre o rastreamento, a política de realização do diagnóstico precoce depois do surgimento dos sintomas gera duas situações complicadas. Na primeira, os sintomas aparecem quando a doença já está muito extensa. Na segunda, os sintomas se confundem com outros, como os característicos do crescimento da próstata, a hiperplasia prostática, o que dificulta o diagnóstico. Dados levantados por pesquisadores brasileiros revelam que, nos últimos 15 anos, o Sistema Único de Saúde (SUS) tratou um pouco mais de 700 mil homens, sob o custo aproximado de R$ 5 bilhões. Um em cada cinco brasileiros chegou à rede pública com a doença avançada e outros 20%, com câncer em estágio 3 – quando o tumor não está localizado apenas na próstata.
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O tempo médio de vida dos pacientes com doença avançada foi inferior a 28 meses. + Leia também: Exames de imagem podem ajudar a rastrear o câncer de próstata Esses especialistas também fizeram uma revisão dos custos do tratamento no SUS em pacientes com doença avançada e constataram que apenas 10% fizeram a orquiectomia, uma cirurgia segura e de baixo custo, realizada com anestesia peridural. Os outros 90% foram tratados com medicamentos chamados de bloqueadores hormonais.
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Se todos os pacientes tivessem sido tratados com a cirurgia em lugar de medicamentos, o SUS teria economizado, em dez anos, cerca de 350 milhões de dólares, acreditam os pesquisadores. Soma-se a isso o fato de que os fármacos oferecidos pelo SUS são considerados defasados. A rede pública não possui remédios novos, que ajudam a aumentar as taxas de sobrevivência, a reduzir os eventos adversos e a melhorar a qualidade de vida. O Brasil é um país heterogêneo, onde várias regiões carecem de estruturas complexas e profissionais de saúde para o tratamento do câncer. Por exemplo, o Censo Radioterapia, publicado em 2019 pelo Ministério da Saúde, revelou não só uma carência, como também uma concentração inadequada de máquinas, a maioria nas cidades do Sul e Sudeste. Além disso, 1 a cada 3 equipamentos é considerado obsoleto.
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+ Leia também: Rastreio do câncer de próstata deve considerar diversidade do país A Sociedade Brasileira de Radioterapia afirma ainda que a tabela de remuneração do SUS não é atualizada há mais de dez anos, desestimulando os empresários do setor a investir em equipamentos modernos. Além disso, faltam patologistas em diversas regiões do país para realizar o diagnóstico. Também não há a disponibilidade de urologistas, o que dificulta as decisões sobre o rastreamento em massa da população.
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Como 1 em cada 8 homens vai ter câncer de próstata durante a vida, nenhum sistema de saúde consegue ter estruturas, equipamentos e profissionais de saúde para lidar com essa população. Por isso, é importante encontrarmos um modelo que amplie o acesso à saúde e trate o paciente como um todo. Precisamos criar um esquema de direcionamento desses pacientes e ampliar o acesso à cirurgia, radioterapia e medicamentos atualizados para tratar o câncer, e também de outras doenças. *Daniel Herchenhorn é oncologista clínico da Oncologia D’Or, professor da Universidade da Califórnia, San Diego, nos Estados Unidos, diretor científico do Grupo Latino-Americano Cooperativo Genito-Urinário (LACOG-GU) e único brasileiro a participar da comissão sobre câncer de próstata da revista The Lancet.
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O Conteúdo O Brasil está pronto para a explosão de casos de câncer de próstata? Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital As alergias alimentares são rodeadas de dúvidas. Há começar por: qual a diferença entre elas e uma intolerância a determinada comida? Em homenagem à Semana da Alergia Alimentar, o podcast Olhar da Saúde trouxe a médica Renata Cocco para resolver as principais dúvidas sobre o assunto. Você pode assistir ao episódio clicando aqui. Ou ouvi-lo direamente no Spotify: Além da Renata Cocco, participaram da conversa os apresentadores Carlos Eduardo Barra Couri (endocrinologista e fundador do site Olhar da Saúde) e Diogo Sponchiato (jornalista e redator-chefe de Veja Saúde). Então fique por dentro das formas de diagnóstico, dos tratamentos disponíveis e dos alimentos mais alergênicos.
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O Conteúdo A explosão das alergias alimentares Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Uma matéria-prima bem pouco usual virou tendência nas redes como um potencial tratamento estético após famosos começarem a fazer uso da substância: esperma de salmão. Entre os nomes conhecidos que investiram na técnica inusitada, aparece a atriz Jennifer Aniston, uma adepta dessa alternativa. Mas, afinal, qual a ciência por trás do esperma de salmão como produto de beleza? E existe algum embasamento para afirmar que ele traz as vantagens prometidas, como o rejuvenescimento facial ou a redução de estrias e celulite? +Leia também: Salmão: que peixe é esse? O que o esperma de salmão temPara começo de conversa, é bom deixar claro que ninguém está passando na cara uma substância extraída diretamente do peixe. O produto que interessa mesmo é um tal polidesoxirribonucleotídeo, mais conhecido como PDRN. O PDRN é um composto de fragmentos de DNA com potencial restaurador. Ele não precisa ser obtido apenas do esperma do salmão, aparecendo também em outras estruturas formativas, como a placenta humana. No entanto, os tratamentos cosméticos se baseiam em matéria-prima vinda de peixe (também pode ser esperma de truta!).
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O interesse no PDRN ganhou força a partir dos anos 1990. Possíveis vantagens antioxidantes e anti-inflamatórias continuam sendo pesquisadas, mas o potencial mais estudado é mesmo na restauração de tecidos e ossos. Na medicina, seus principais usos não têm a ver com tratamento estético: grande parte das pesquisas giram em torno da sua capacidade de regenerar tecidos, cicatrizar feridas e promover a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), podendo ajudar a tratar úlceras relacionadas ao diabetes e à doença arterial periférica oclusiva, entre outros problemas. Mas, de novo, estamos falando de evidências científicas em construção. Em tese, essa capacidade restauradora também ajudaria a frear os efeitos da idade na pele. Mas, para a pele, o PDRN funciona mesmo?Não há uma resposta certeira: depende do caso. Nenhuma técnica é milagrosa, e tudo varia conforme o tipo de pele e o problema a ser abordado. O potencial cicatrizante do PDRN pode ajudar quem tem lesões recorrentes ou dificuldade de vê-las sarar. E a aplicação do produto à base de esperma de salmão, desde que associada a outras técnicas, também colaboraria com a produção de colágeno, o que teria um efeito “rejuvenescedor”.
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No entanto, o uso como tratamento estético requer muito cuidado, já que as evidências mais robustas em torno do PDRN se referem à versão injetável. Produtos de uso tópico não só poderiam passar longe do efeito indicado como acabar trazendo riscos: em 2023, por exemplo, a Anvisa proibiu a comercialização do EVO PDRN, até ali o principal produto de uso externo disponível no Brasil – e mesmo antes do banimento ele só podia ser vendido como cosmético (e não como medicamento). Em qualquer cenário, é fundamental contar sempre com a avaliação rigorosa de um dermatologista antes de investir em qualquer procedimento estético, mesmo aqueles considerados menos invasivos. E, mesmo se tudo pareceu sair bem em um primeiro momento, o médico deve ser informado imediatamente caso surja qualquer incômodo ou alteração indesejada na pele após a aplicação.
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O Conteúdo Esperma de salmão para a pele? Entenda tratamento estético inusitado Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Ainda lembro bem quando me coloquei em perigo como pedestre à noite. Logo eu, que tenho baixa visão por causa da neuromielite óptica (NMO), uma doença rara. Explico: fui para uma consulta, mas ela demorou mais do que o esperado. Quando me dei conta, já havia escurecido. Acontece que sofro com fotofobia, uma sensibilidade extrema à luz. E isso não me permite olhar para os faróis dos carros. Usar óculos escuros ajuda, mas não resolve – com eles, não consigo enxergar onde piso à noite. Mas lá estava eu saindo da consulta e precisando voltar para casa. As luzes dos carros ofuscavam minha visão e olhar o trânsito já não era possível. Então tracei um plano: caminhar de cabeça baixa com os olhos fixos olhando para o chão até o ponto de ônibus. Estava indo tudo bem. Até que o desespero bateu ao me deparar com uma faixa de pedestres num cruzamento, e ver todos atravessando apressadamente. Justo eu que tem mobilidade reduzida! Pois é: a NMO também pode afetar a locomoção. +Leia também: O impacto do trânsito na saúde mental Sei que meus passos curtos e esforçados não combinam com o relógio de quem está atrasado. Até entendo, porque o mundo não enxerga deficiências invisíveis como a minha, muito menos a finalidade do colar de girassol que uso. Mas a impaciência dos motoristas é um comportamento comum que anula a empatia e aumenta consideravelmente os riscos de acidente no trânsito. Dessa vez, eu me safei, apesar do medo. Mas sabe por que nos sentimos vulneráveis? Porque, seja com ou sem deficiência, vivenciamos a falta de educação no trânsito cotidianamente. O que custa respeitar o semáforo, a faixa de pedestres, as sinalizações, a vaga exclusivas para idosos e deficientes? Nessa matemática, o que vale mais? Seus dois minutos ou a vida de alguém? O Maio Amarelo serve para conscientização sobre acidentes no trânsito. O respeito salva e a imprudência mata anualmente milhares de pessoas no Brasil. Por isso, alerto: o limite de velocidade deve ser respeitado, e o seu veículo precisa estar com os equipamentos de segurança em dia.
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Essas recomendações não são apenas para me proteger como pedestre. Se você parar para pensar, estará salvando sua vida também. O pior cego é aquele que não quer ver! *Bianca Lima de Oliveira tem neuromielite ótica (NMO) e gosta de dizer que está superando as sequelas dessa condição.
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O Conteúdo Maio Amarelo: os invisíveis no trânsito Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Ninguém está livre de uma mordida de cachorro. Até mesmo os animais de estimação mais dóceis podem reagir com mordidas quando estão com dor ou se sentindo ameaçados. Em geral, as mordidas de cães não são graves e fazem pequenos ferimentos, que devem ser lavados com água e sabão imediatamente. Em seguida, é recomendado pressionar o local com um pano limpo. Não tape o machucado com ataduras ou esparadrapos se não houver sangramento. Em seguida, procure ajuda médica. +Leia também: Raiva: todo mês pode ser o “mês do cachorro louco” Quando tomar a vacina antirrábica após a mordidaPor mais benignas que possam ser, as mordidas de cachorro são um problema de saúde pública que requer atenção, pois podem transmitir doenças graves como o tétano e a raiva humana. Os médicos que atendem as vítimas devem informar a ocorrência ao Ministério da Saúde preenchendo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), e os pacientes podem ser encaminhados para tomar a vacina antirrábica.
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O ideal é identificar o animal e seu tutor para que seja possível saber se o animal é vacinado. Se o animal estiver coma vacinação em dia, não é indicado tomar a vacina antirrábica (a imunização dos cães é anual). Mas, se houver sinais de que o animal está contaminado, ele deve tomar o soro antirrábico; e a vítima, a vacina antirrábica. Na ausência de comprovante de vacinação do cachorro ou se essa informação for desconhecida, a imunização de forma profilática também é indicada. Em todas as circunstâncias, procure um serviço de saúde público para receber o atendimento-padrão para este tipo de caso. Quais as complicações da mordida de cachorroCasos de raiva humana são muito raros no Brasil. É importante observar que os cães não são os únicos transmissores.
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Entre 2010 a 2023, o Ministério da Saúde (MS) identificou apenas 47 contágios em humanos pelo país, sendo nove resultantes de cães – a maioria dos casos (24) são de morcegos. Mas a raiva é uma doença muito grave e com alta letalidade quando é diagnosticada já na fase sintomática. Dos casos registrados, apenas duas pessoas sobreviveram. A raiva causa encefalite progressiva e aguda. Por isso, procurar atendimento médico de emergência após o acidente é tão importante. Além disso, lambidas de cães podem transmitir bactérias que causam infecções locais, o que exige atendimento especializado.
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O Conteúdo O que fazer em caso de mordida de cachorro? Saiba os primeiros socorros Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Diariamente, o organismo humano é exposto ao contato com uma série de substâncias. A maior parte delas é inofensiva e não representa qualquer risco para a saúde. No entanto, para algumas pessoas, existem elementos capazes de desencadear reações exacerbadas do sistema imunológico, os chamados alérgenos. As populares alergias têm origem em comidas, remédios, plantas, animais ou até mesmo insetos. “Os principais desencadeadores deste tipo de reação são medicações, alguns tipos de alimentos, como sementes, frutos do mar, ovos e leite, látex e acidentes com insetos da ordem Hymenoptera, como vespas, abelhas e formigas”, afirma o médico alergista Luiz Vicente Rizzo, do Hospital Israelita Albert Einstein. Os quadros são diversos, podendo variar de uma leve irritação ao estágio mais grave, o choque anafilático, que atinge vários órgãos e apresenta risco de morte. “Choque é uma condição médica caracterizada pela queda brusca de pressão arterial para níveis que põem a vida em risco. Ele pode ser causado por uma resposta alérgica, ou anafilática”, detalha Rizzo. + Leia também: Picada de abelha: o que fazer? Cuidados imediatos e como se prevenir De olho no pratoEntre os diversos tipos de alergias, as alimentares são as mais comuns e também uma das principais causa de episódios graves.
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Um estudo da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), conduzido a partir de dados recentes do Registro Brasileiro de Anafilaxia da própria associação, revela que os alimentos representam quase 44% do total de casos severos. Na pesquisa, foram analisadas informações de mais de 230 pacientes. Em geral, os principais agentes que despertam o problema são frutos do mar, leite, ovos, trigo, amendoim, nozes e castanhas. Uma vez ingerido o alimento, o corpo da pessoa alérgica busca se defender como se estivesse diante de uma verdadeira ameaça. No entanto, a reposta do sistema imune é tão intensa que pode trazer prejuízos. Os sintomas são variáveis, como vermelhidão e coceira na pele, dificuldade para respirar, impactos intestinais e risco de perda de consciência. Para intensificar o acesso à informação, a terceira semana do mês de maio é dedicada à conscientização nacional sobre alergia alimentar. Embora não haja estatísticas oficiais sobre o tema no Brasil, a Asbai estima, com base na literatura internacional, que cerca de até 8% das crianças, com até dois anos de idade, e 2% dos adultos tenham algum tipo de alergia alimentar.
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Com o objetivo de ampliar o conhecimento das dimensões da reação alérgica grave, o projeto de lei 1945/21 obriga médicos, clínicas, hospitais e centros de saúde de todo o país a notificarem o Ministério da Saúde sobre ocorrências de choque anafilático. De acordo com o autor do projeto, o deputado Doutor Luizinho (PP-RJ), a ideia é dar à pasta a possibilidade de criação de um cadastro nacional de pacientes. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, foi aprovado pela Comissão de Saúde da Câmara e será analisado, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Acesso ao tratamentoA gravidade da anafilaxia está associada às manifestações clínicas que envolvem mais de um sistema do corpo. Nesse contexto, são comuns impactos na pele e mucosas, no trato respiratório, além de danos cardiovasculares, neurológicos e gastrointestinais. “Desmaio súbito, obstrução de vias aéreas, edema de glote e vômitos também podem ser manifestações de anafilaxia. As manifestações alérgicas começam com sintomas cutâneo e mucoso e podem evoluir para anafilaxia, apresentando acometimento respiratório ou gastrointestinal, por exemplo”, contextualiza a médica Albertina Varandas Capelo, coordenadora do Departamento Científico de Anafilaxia da Asbai.
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O choque anafilático é considerado uma emergência médica. Diante de sintomas sugestivos, é fundamental buscar atendimento médico o mais rápido possível. O tratamento inicial é realizado com a administração de adrenalina injetável, por via intramuscular. “A orientação é levar imediatamente a pessoa para o hospital mais próximo. Além disso, pessoas predispostas devem carregar medicações apropriadas, receitadas por um médico, como um vasoconstritor injetável, anti-histamínico e corticoide”, diz Rizzo. + Leia também: Semana da Alergia Alimentar: destaques para conhecer e se cuidar A Asbai defende que todo paciente em risco deve ter sua caneta de adrenalina autoinjetável. No entanto, não há registro do medicamento nessa forma no país. “Os brasileiros com anafilaxia ainda não dispõem do tratamento adequado. Eles são obrigados a importar esses dispositivos a preços elevados e a enfrentar dificuldades burocráticas para adquirir a medicação”, frisa o médico Fábio Chigres Kuschnir, presidente da Asbai. Segundo o estudo da Asbai, a adrenalina foi utilizada em 61,1% dos pacientes sendo que 52,7% a receberam de profissional de saúde e 8,4% usaram o autoinjetor. Apenas 25 pacientes afirmaram possuir o item em casa.
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Já o projeto de lei 884/24 inclui o insumo entre os medicamentos fornecidos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em análise pela Câmara, o texto sugere a criação do Programa Caneta da Vida, que estima a compra de canetas de adrenalina por escolas da educação básica, públicas e privadas. Entre os desafios está a previsão de gestão do tema por um amplo grupo de setores. Enquanto o protocolo clínico e orientações de uso serão definidas pelo SUS, as diretrizes do programa serão estipuladas pelos ministérios da Educação e da Saúde e implementadas pelas secretarias estaduais e municipais das mesmas áreas, em parceria com representantes da comunidade escolar. Os custos da proposta, por sua vez, devem ser cobertos com recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Fundo Nacional de Saúde (FNS). A iniciativa conta com o apoio da Asbai e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). O projeto de autoria da deputada Dayany Bittencourt (União-CE) será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Educação; de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Com informações da Agência Câmara de Notícias.
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O Conteúdo Anafilaxia: projetos de lei visam ampliar dados e acesso ao tratamento Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital A palavra silício vem do latim, originado dos termos silix ou silicis que significam algo como “pedra dura”. Apesar da etimologia seguir esse caminho, existem outras formas conhecidas do mineral. Entre elas é possível encontrar o silício orgânico, que tem sido utilizado como suplemento. Esse composto é considerado um oligoelemento ou micronutriente, classificação dada a um grupo de minerais importantes para o funcionamento do organismo. No entanto, como ocorre como qualquer suplementação, o uso do silício orgânico deve ser feito com cautela, já que em geral as doses necessárias costumam ser muito reduzidas para exigir um extra. Quais são as principais funções do silício orgânico?O composto tem características antioxidantes, sendo um importante agente retardante do envelhecimento, principalmente para a saúde da pele e na regeneração de tecidos, já que o silício estimula a produção de colágeno. O componente também auxilia na saúde das unhas por ser um mineral essencial na composição delas. +Leia também: Como fazer o corpo produzir mais colágeno e preservar a pele Apesar de estar presente em todo organismo, o silício orgânico tem maiores concentrações na pele, mucosas e tecidos conjuntivos (ossos, cartilagens e sangue). Dessa forma, um volume saudável do composto no corpo potencializa a ação do zinco e cobre na fixação do cálcio, importante na manutenção da saúde óssea. Estudos indicam que o silício orgânico também traz bons resultados também para a qualidade dos cabelos, auxiliando na hidratação. Em geral, é possível obter o silício a partir da alimentação. Entre as opções que permitem inseri-lo na dieta, aparecem aveia, cevada, centeio e arroz integral, nabo, avelã, feijão, açúcar de beterraba e broto de alfafa. Quando deve ser feita a suplementação de silício orgânico?Antes de iniciar qualquer suplementação, sempre consulte um médico e nutricionista para verificar se é adequado no seu caso, além da dosagem e possíveis interações com outros medicamentos ou suplementos que você possa estar tomando.
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Apesar de muitas pessoas buscarem esse composto como forma de melhorar na saúde e qualidade da pele, a forma de absorção do silício mais eficaz nesses casos é através da aplicação direta, utilizando loções. A ingestão oral auxilia nos casos onde a suplementação tem foco em melhorar a condição das articulações e ossos. Mulheres grávidas ou lactantes não devem fazer uso do silício orgânico sem recomendação médica, já que não existem pesquisas atestando a segurança da suplementação nessas condições.
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O Conteúdo Silício orgânico: veja os benefícios e quando utilizar suplementação Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital |
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