Nosso sistema imunológico é muito eficiente e tem várias formas de nos proteger. A primeira são as barreiras físicas e enzimáticas, que protegem nosso corpo da entrada de micro-organismos invasores. A pele é um exemplo. As mucosas, a saliva, nossas enzimas digestivas e mesmo os cílios da cavidade nasal são barreiras também. Se o organismo invasor ultrapassa essas barreiras e consegue invadir o corpo, nós temos um sistema chamado de imunidade inata. São células que combatem todos esses invasores indesejados. Eles fazem a fagocitose, que é o ato de englobar os intrusos e matá-los. Em algumas ocasiões, os vírus ou bactérias escapam dessas células e são então atacados por outro conjunto de células, agora do nosso sistema imune adaptativo. Elas fazem um ataque mais específico e criam anticorpos contra eles. Mas por que eu estou falando disso, já que sou nutricionista? Porque todos esses processos de defesa do nosso corpo precisam de nutrientes, presentes nos alimentos que comemos no dia-a-dia. Mas o problema é que isso pode gerar uma concepção errada: a de que a solução para todas as infecções se encontra em shots, substâncias e alimentos milagrosos para fortalecer nosso sistema imunológico.
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O que eu posso afirmar: não existe um alimento ou receita específica que possa combater doenças. O que a gente sabe é que uma alimentação equilibrada traz nutrientes e substâncias que vão contribuir para o bom funcionamento do organismo em geral e do sistema imunológico. +Leia também: O que são superalimentos e vale a pena investir neles? Então se você ainda não se alimenta de forma equilibrada, comece a prestar atenção aos alimentos que consome, para que seu sistema imunológico fique a postos e te proteja contra qualquer ameaça! E, agora, vou passar aqui 10 passos que você pode começar agora para se fortalecer. Em alguns dias, seu organismo já vai sentir os resultados: 1. Consumir probióticosO primeiro passo para uma boa imunidade é garantir a absorção ideal dos nutrientes que ingerimos através dos alimentos. Para isso, necessitamos de um equilíbrio da microbiota intestinal. Pois os probióticos são organismos e substâncias que contribuem para o equilíbrio dessa microbiota. Eles também têm efeito imunoestimulante, ou seja, incitam a atividade das nossas células de defesa que combatem os agentes agressores.
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2. Ingerir quantidade adequada de proteínasSem proteínas, teremos menos células para defender nosso organismo contra agressões. Além disso, a proteína é importante para a composição de todo o corpo. A recomendação para o adulto saudável é de 0,8 a 1,0g de proteínas por quilo de peso, por dia. Por isso, é importante distribuir a proteína em todas as refeições. Existem as proteínas de origem animal, como ovo, leite e derivados, carnes magras e peixes; e as proteínas de origem vegetal, como feijão, lentilha, grão de bico, soja, edamame, tremoço e sementes como de girassol e abóbora. 3. Valorizar alimentos ricos em fibras (principalmente as solúveis)O farelo de aveia é bem rico em fibras solúveis, principalmente a betaglucana, também encontrada no levedo de cerveja. Estudos comprovam que essa fibra tem efeito imuoestimulante. No mais, elas contribuem ainda para um bom funcionamento intestinal e para a manutenção da microbiota intestinal, que participa do nosso sistema imunológico.
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4. Comer fontes de vitaminas e mineraisAs vitaminas e minerais participam de diversas reações metabólicas no organismo, e cada um desses micronutrientes têm funções específicas na modulação do sistema imunológico. Para garantir o aporte dessas substâncias, vale seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de consumir pelo menos 400 gramas de frutas, legumes e verduras por dia. Esses alimentos são fontes importantes de vitaminas e minerais, além de fibras e compostos antioxidantes. BUSCA DE MEDICAMENTOS
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× O conteúdo apresentado no resultado da pesquisa realizada (i) não representa ou se equipara a uma orientação/prescrição por um profissional da saúde e (ii) não substitui uma orientação e prescrição médica, tampouco serve como prescrição de tratamento a exemplo do que consta no site da Farmaindex: “TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TÊM A INTENÇÃO DE INFORMAR E EDUCAR, NÃO PRETENDENDO, DE FORMA ALGUMA, SUBSTITUIR AS ORIENTAÇÕES DE UM PROFISSIONAL MÉDICO OU SERVIR COMO RECOMENDAÇÃO PARA QUALQUER TIPO DE TRATAMENTO. DECISÕES RELACIONADAS AO TRATAMENTO DE PACIENTES DEVEM SER TOMADAS POR PROFISSIONAIS AUTORIZADOS, CONSIDERANDO AS CARACTERÍSTICAS PARTICULARES DE CADA PESSOA” • O conteúdo disponibilizado é meramente informativo, tendo sido obtido em banco de dados fornecido exclusivamente pela Farmaindex, sendo de única responsabilidade daquela empresa; • Isenção de qualquer garantia de resultado a respeito do conteúdo pesquisado; • Informativo de que caberá ao usuário utilizar seu próprio discernimento para a utilização responsável da informação obtida.
5. Dar espaço para os antioxidantesAntioxidantes são substâncias produzidas pelas plantas para se defenderem das agressões do ambiente, como insetos, pragas, variações do tempo e ambiente. Mas, dentro do nosso corpo, esses compostos são verdadeiros protetores da saúde.
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Como garantir os antioxidantes na dieta? Basta seguir a regra da OMS que mencionei no item anterior. 6. Comer fontes de ômega 3Em quantidades suficientes, esse tipo de gordura é capaz de diminuir a síntese de substâncias inflamatórias, que, quando desreguladas, sabotam o sistema imune. Segundo estudo realizado no Brasil, sardinha e bonito são peixes que apresentaram os maiores índices de ômega 3 em filés. E pelo menos as sardinhas não pesam no bolso. 7. Hidratar-se bemA água é o elemento mais abundante no corpo humano. Um homem de 70 quilos tem cerca de 42 litros de água no corpo, o que corresponde a cerca de 60% do peso corporal, enquanto que uma mulher com o mesmo peso tem 35 litros de água (50% do peso). A importância da água é proporcional ao espaço que ela ocupa dentro de nós. Ela é essencial para todos os tecidos corporais e é meio de todas as reações químicas metabólicas do corpo. A água dá forma às células e é fundamental para o funcionamento da digestão, do sistema circulatório e para o transporte de nutrientes e substâncias do corpo, além de, claro, ter interferência direta no equilíbrio da temperatura corporal e no sistema imunitário.
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Como regra geral, um adulto médio precisa de aproximadamente 1 500 a 2 000 mililitros (ml) de água pura por dia. Se tiver febre alta, pode precisar adicionar mais 500 a 1500 ml por dia. Se suar moderadamente, também são necessários 500 ml extras de água por dia. Em caso de atividade física intensa, às vezes é importante acrescentar um litro a mais de água do que o recomendado. Quer uma dica? Observe a cor e o odor de sua urina. A primeira urina da manhã costuma ser um pouco mais concentrada. Mas todas as próximas devem ser clarinhas e sem cheiro. Se você observar que ela está mais concentrada durante o dia, tome mais água! 8. Praticar exercícios físicos com regularidadeEstudos vêm demonstrando que o exercício físico moderado está relacionado ao aumento da resposta dos mecanismos de defesa orgânica. Se não, comece devagar e busque a orientação de um profissional especializado, para que você obtenha todos os benefícios do exercício físico regular, inclusive o estímulo à imunidade, sem riscos de lesões. 9. Ter uma boa qualidade e quantidade de sonoA deficiência prolongada de sono enfraquece o sistema de defesa do corpo e, portanto, nos torna mais propensos a pegar qualquer infecção. A duração adequada do sono pode melhorar os resultados da infecção e está associada à redução do risco de infecções. Recomenda-se de 7 a 9 horas de sono por noite, mas isso varia para cada indivíduo. 10. Gerenciar o estresseDependendo da sua intensidade e tempo, o estresse pode ser considerado agudo ou crônico. O estresse agudo é entendido como uma ameaça imediata, a curto prazo, comumente conhecida como resposta à luta ou fuga. A “ameaça” pode ser qualquer situação considerada como perigosa e, após o evento (que dura de minutos a horas), há uma resposta de relaxamento. Em geral, como consequências fisiológicas imediatas devido a alterações hormonais na resposta ao estresse, ocorre aumento do ritmo cardíaco e frequência respiratória, ativação da resposta imune, mobilização de energia, aumento do fluxo sanguíneo cerebral e da utilização da glicose, perda de apetite, do interesse sexual e maior retenção de água e vasoconstrição (para o caso de perda de fluidos). Esses fenômenos ocorrem em períodos que vão de segundos a poucos minutos. Por outro lado, o estresse é denominado crônico quando persiste por vários dias, semanas ou meses. O estresse relativamente agudo parece favorecer as funções imunológicas. Mas há evidências de que as respostas ao estresse crônico causem, clinicamente, relevante imunossupressão, embora nem sempre haja concordância entre os pesquisadores quanto ao tipo, duração e intensidade do estresse psicológico. Por isso, vale gerenciar o estresse com atividades de lazer que tragam prazer, com exercícios de relaxamento ou meditação.
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O Conteúdo Como melhorar as defesas do corpo através da alimentação Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Existe um grupo invisível de crianças que nascem com anormalidades congênitas (presentes desde o nascimento), que deixam grandes sequelas para a fase adulta. Entre elas, destaco o congenitalismo, um termo que tem sido aplicado para as alterações genitais e urinárias congênitas que causam intenso estresse na família e que na maior parte das vezes trazem consequências para toda a vida. Um exemplo é a extrofia de bexiga, uma alteração que ocorre em 1 a cada 30 mil nascidos vivos. Recentemente no Congresso Europeu de Urologia Pediátrica, em parceria com a NAPEX (Núcleo de Apoio a Pacientes com Extrofia), apresentamos um estudo que demonstrou que mais de 80% dos homens e mais de 50% das mulheres adultas com essa condição permanecem com fralda por incontinência urinária. Além do mais, há alterações genitais de homens e mulheres que podem levar à dificuldade de penetração. Isso porque, nessa condição, a bexiga nasce exposta, para fora da pele. O nosso estudo demonstrou que há importantes questões relacionadas à autoimagem e autoestima, que causam significativa disfunção sexual. A extrofia de bexiga é apenas uma das muitas alterações genitais e urológicas que acometem as crianças e que são pouco conhecidas. Outro exemplo é a hipospádia, definida como o canal da uretra posicionado abaixo da glande (a cabeça do pênis) que se associa a uma configuração “diferente” do pênis.
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Adultos que nasceram com essa condição se queixam muitas vezes de redução do tamanho do pênis, jato urinário espalhado, curvatura que impede penetração, estreitamento uretral e outros problemas. Muitos homens que nascem com hipospádia têm inibição de se despir na frente de outros, além da disfunção sexual. +Leia também: Cardiopatia congênita: detecção no pré-natal faz a diferença Outras pessoas nascem com desordens do desenvolvimento sexual, no qual o cromossomo XX ou XY (feminino e masculino, respectivamente) não é conforme à gônada (testículo ou ovário) ou à aparência do órgão genital. O exemplo mais comum é a hiperplasia adrenal congênita, em que uma pessoa nasce com o sexo cromossômico feminino tem ovário, útero, trompas e 2/3 da vagina – mas, por uma produção aumentada de hormônios masculinos, nascem com um órgão genital com aparência de um pênis.
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No nosso ambulatório na UFBA, temos mais de 150 indivíduos com hiperplasia adrenal congênita. Essa é uma condição que afeta a pessoa durante toda a vida. Poderiam ser citadas dezenas de condições que podem ser incluídas como congenitalismo. Apesar de parecerem diferentes no tipo de apresentação e sintomas, elas têm algo em comum. Por estarem associadas a problemas da aparência genital ou à incontinência urinária, muitos pais, por vergonha, não comentam com outras pessoas, ou retardam a consulta ao médico. BUSCA DE MEDICAMENTOS
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× O conteúdo apresentado no resultado da pesquisa realizada (i) não representa ou se equipara a uma orientação/prescrição por um profissional da saúde e (ii) não substitui uma orientação e prescrição médica, tampouco serve como prescrição de tratamento a exemplo do que consta no site da Farmaindex: “TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TÊM A INTENÇÃO DE INFORMAR E EDUCAR, NÃO PRETENDENDO, DE FORMA ALGUMA, SUBSTITUIR AS ORIENTAÇÕES DE UM PROFISSIONAL MÉDICO OU SERVIR COMO RECOMENDAÇÃO PARA QUALQUER TIPO DE TRATAMENTO. DECISÕES RELACIONADAS AO TRATAMENTO DE PACIENTES DEVEM SER TOMADAS POR PROFISSIONAIS AUTORIZADOS, CONSIDERANDO AS CARACTERÍSTICAS PARTICULARES DE CADA PESSOA” • O conteúdo disponibilizado é meramente informativo, tendo sido obtido em banco de dados fornecido exclusivamente pela Farmaindex, sendo de única responsabilidade daquela empresa; • Isenção de qualquer garantia de resultado a respeito do conteúdo pesquisado; • Informativo de que caberá ao usuário utilizar seu próprio discernimento para a utilização responsável da informação obtida.
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A condução de pacientes com congenitalismo tem passado por um período de intenso conflito no mundo. Primeiramente, por serem doenças congênitas infrequentes, são tratadas por especialistas em crianças. Mas, quando essas crianças entram na fase adulta, não há médicos com experiência na condução desses casos e, a partir daí, surge uma carência de cuidados. Muitos pacientes sequer sabem a quem buscar ajuda. Em segundo lugar, jovens médicos não querem lidar com casos tão complexos e menos profissionais estão habilitados a lidar com essas condições. Em terceiro, há poucos centros com experiência e preparados para tratar o congenitalismo. O brasileiro, em especial, além dessa carência, enfrenta grandes filas nos centros que têm a expertise.
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Há uma tendência mundial à centralização para o tratamento do congenitalismo, para que poucos centros, de forma interdisciplinar, ganhem experiência e utilizem a expertise para tratar problemas tão complexos com máxima eficácia e menor taxa de complicações. +Leia também: Como conversar com seu filho sobre sexo É nesse sentido que a Universidade Federal da Bahia acompanha a criança com a doença congênita urológica da infância e à idade adulta, com uma mesma equipe, que pode incluir psicólogos, endocrinologistas, geneticistas, nefrologistas e outros.
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A boa nova é que as sequelas geradas pelas condições congênitas ou decorrentes do tratamento podem ser corrigidas na idade adulta, melhorando a saúde do indivíduo e a qualidade de vida. Ubirajara Barroso é urologista especialista em reconstrução genital com atuação em Salvador e São Paulo e chefe da divisão de cirurgia urológica reconstrutora e urologia pediátrica do Hospital da Universidade Federal da Bahia. Também é secretário-geral da International Children’s Continence Society (ICCS) e chefe do Departamento de Cirurgia Afirmativa de Gênero da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)
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O Conteúdo Quando alterações genitais e urinárias persistem na vida adulta Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Uma picada de abelha não é uma situação rara. Mas o fato de ser algo comum não significa que não haja riscos envolvidos: em alguns casos, o ataque da abelha gera uma emergência extremamente perigosa, especialmente para os alérgicos. As picadas têm o potencial de desencadear respostas adversas, tanto tóxicas quanto alérgicas. Para a maioria das pessoas, os efeitos serão locais, resultando em sintomas como dor, inchaço e inflamação. Mas também podem ocorrer sintomas sistêmicos, como pressão baixa, taquicardia e cefaleia. Em casos mais graves, complicações como insuficiência respiratória e insuficiência renal aguda podem surgir. Já as reações alérgicas podem variar desde lesões no local da picada até urticária, sintomas respiratórios (falta de ar, chiado no peito), gastrointestinais (náusea, vômitos, dor abdominal) e cardiovasculares (taquicardia, pressão baixa e perda de consciência). A picada de abelha pode ser fatal?Em indivíduos alérgicos, uma única picada de abelha pode ser fatal, desencadeando uma anafilaxia – reação alérgica generalizada de início rápido e, em alguns casos, letal.
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Esta reação fatal pode ocorrer mesmo se a pessoa já foi picada anteriormente sem apresentar consequências graves. Com o tempo, o organismo pode desenvolver uma resposta alérgica, especialmente uma resposta de IgE (imunoglobulina E) contra algum componente do veneno. A imunoglobulina E é um anticorpo importante em reações alérgicas, combatendo substâncias responsáveis por desencadear alergias recorrentes. +Leia também: Choque anafilático: o que é e como tratar essa emergência O que fazer na hora do ataque?Saia do local imediatamente. Se um enxame estiver presente, é aconselhável correr e abrigar-se em um cômodo, trancando portas e janelas.
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Se estiver próximo de rios, lagos ou semelhantes, entrar na água pode ser uma medida de segurança. O uso de fumaça, nesses casos, também é uma estratégia eficaz para repelir as abelhas. Cuidados imediatos com a picada de abelhaDepois de estar em segurança, o primeiro passo é remover o ferrão da pele o mais rápido possível. O ferrão contém uma pequena bolsa de veneno e, quanto mais tempo permanecer na pele, mais toxinas serão injetadas. A remoção deve ser feita com cuidado, sem espremer a área, pois isso pode aumentar a quantidade de veneno liberado na corrente sanguínea. Após a remoção do ferrão, a área afetada deve ser lavada com água e sabão para evitar infecções. É essencial evitar o uso de água quente, pois isso pode aumentar o fluxo sanguíneo e espalhar o veneno.
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Uma compressa fria ou gelo envolto em um pano pode ser aplicado na área para reduzir a dor, o inchaço e a inflamação. Como tratar a picada de abelha?Para aqueles que são alérgicos a picadas de abelha, a administração de um anti-histamínico oral é fundamental para reduzir a reação alérgica. É importante monitorar de perto os sinais vitais da vítima, especialmente se houver histórico de reações alérgicas graves. +Leia também: Vacina contra alergias: benefícios, limitações e indicações Se ocorrerem sintomas como dificuldade respiratória, inchaço significativo, urticária generalizada, tontura ou perda de consciência, é necessário chamar imediatamente uma ambulância e, se disponível, administrar uma injeção de epinefrina. Mesmo que a reação alérgica pareça leve, é necessário procurar ajuda médica para avaliação adicional. Os profissionais de saúde podem fornecer tratamento adequado e orientação sobre medidas preventivas futuras. Como evitar ataques futuros?A prevenção desempenha um papel crucial na gestão de picadas de abelha. Evitar áreas onde as abelhas estejam presentes e usar roupas protetoras ao ar livre podem ajudar a reduzir o risco de picadas e reações alérgicas.
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Estar preparado com conhecimento sobre primeiros socorros e ter acesso a kits de emergência, incluindo epinefrina autoinjetável, também fazem a diferença entre uma situação controlada e uma emergência médica grave.
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O Conteúdo Picada de abelha: o que fazer? Cuidados imediatos e como se prevenir Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital A modelo brasileira Gisele Bündchen costuma citar em entrevistas e redes sociais sobre sua conexão com a natureza, paixão por ioga e, claro, sobre sua alimentação saudável. Em seu segundo livro, “Nutrir: Receitas simples para corpo e alma”, Gisele conta sua trajetória com a alimentação e ensina receitas práticas do dia a dia. Ela dá dicas sobre como fazer uma lista de compras, como minimizar o desperdício na cozinha, entre outras informações bem úteis. Mas não encare esse livro como um manual para alcançar uma saúde nota 10. É essencial ficar claro que não é preciso (nem saudável) passar pelo mesmo que Gisele Bündchen para ter uma boa relação com a comida. Entenda: nem tudo que ela viveu é replicável (ou mesmo recomendável por especialistas). Abaixo, desvendamos cinco alegações sobre dieta e alimentação feitas pela modelo em seu relato pessoal. +Leia Também: Da teoria ao prato: como reverter empecilhos para uma alimentação saudável 1) Alimentação não cura depressãoAos 22 anos, quando já era uma modelo consagrada e capa das principais revistas do mundo, Gisele conta no livro que sofreu com ataques de pânico, e não conseguia mais ficar em locais fechados. Na época, a modelo explica que jantava fastfood e ingeria vinho todos os dias à noite para relaxar, além de ter o cigarro como um companheiro diário.
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Gisele aparentava linda e saudável por fora, mas, segundo ela, a ansiedade e depressão, gerada por uma carreira de cobranças, a consumiam por dentro. Diante dessa situação, ela procurou ajuda de diversos médicos, e todos os profissionais prescreveram remédios para os transtornos psiquiátricos. Mas, para ela, esse tratamento não parecia certo. A modelo resolveu procurar um médico osteopata, que recomendou uma dieta radical e super restrita para seu corpo ter um reset. Ela conta no livro: “O Dr. Dominique me disse que a mudança na alimentação e no estilo de vida eliminariam todas as muletas e dariam a chance ao meu corpo de se recompor e se curar”. E assim foi feito: Gisele seguiu uma dieta em que só comia uma porção diária de proteína animal magra, hortaliças verdes, oleaginosas (menos amendoim, que alega ser inflamatório, mas não é), azeite extravirgem e manteiga ghee, caldos, chás e pipoca. Estes alimentos foram totalmente excluídos: carboidratos e grão, leguminosas, frutas, laticínios, hortaliças não verdes, qualquer tipo de açúcar, cafeína e álcool.
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Após três meses, Gisele afirma que a ansiedade reduziu e os sintomas depressivos desapareceram.“Era como se, de algum jeito, eu tivesse passado por uma reprogramação celular”, diz. +Leia também: A explosão de transtornos mentais preocupa e requer atenção permanente Apesar de alegar que essa estratégia funcionou para ela, nada do que foi relato pela modelo nesse trecho segue qualquer critério científico. A começar que não se trata depressão apenas com mudanças alimentares. “A depressão é uma doença psiquiátrica e, como tal, precisa ser tratada adequadamente. Quando se institui um tratamento medicamentoso, estamos mexendo com diversos neurotransmissores e sistemas intracerebrais. Não se cura um doença dessas só no papo ou só no hábito saudável, tem que ter tratamento”, afirma o médico Marcos Gebara, presidente da Associação de Psiquiatria do Estado do Rio de Janeiro (APERJ). “O ideal é você juntar medicação com esses fatores todos: bem-estar, estilo de vida saudável, esporte, sol, sono, sexo, bom relacionamento, trabalho satisfatório etc. Tudo vai ajudar, mas nada disso sozinho resolve”, conclui o psiquiatra. A nutricionista Nathalia Teixeira, especialista em comportamento alimentar, concorda: “Os medicamentos e os alimentos são duas coisas completamente diferentes e elas precisam coexistir. A nutrição não pode se sobrepor à terapia farmacológica, assim como não adianta tomar remédios e não cuidar da alimentação. As doenças são multifatoriais e as medidas de tratamento se complementam”, afirma.
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Gebara também alerta para não confundir depressão com tristeza. “A pessoa que está triste não precisa remédio. Agora, depressão precisa de um tratamento”. +Leia também: Aumento da depressão e ideação suicida entre jovens: onde estamos errando? Nathalia também chama a atenção para outro fato: a dieta reset de Gisele era muito restritiva, e isso dificilmente faz bem para o organismo. “As consequências de uma alimentação muito restrita são potencialmente desastrosas para aspectos fisiológicos e psicológicos”, comenta. “É importante que as pessoas que leiam esse livro não achem que esse tipo de alimentação é uma solução para a vida saudável, porque não é”, completa. Vale ressaltar também que, no Brasil, a osteopatia não é considerada uma especialidade médica. O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia ocupacional (COFFITO) alega que a osteopatia é uma especialidade exclusiva da fisioterapia, e existe uma associação que representa os fisioterapeutas osteopatas, a Associação dos Osteopatas do Brasil (AOB). Esse é um tratamento considerado alternativo, com evidências científicas não muito robustas.
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Além disso, a técnica da osteopatia é usada em geral no tratamento de problemas de dor relativos a articulações e mobilidade, como lombalgias, torcicolos, labirintites, hérnia de disco, nas articulações têmporo-mandibulares (ATM). Ou seja, nenhum osteopata prescreve dieta. +Leia Também: O papel da dieta no controle das doenças inflamatórias intestinais 2) Se não houver sensibilidade, frutas não fermentam e geram gasesGisele também afirma no livro que consumir frutas à tarde, de forma isolada, é melhor do que ingeri-las numa refeição ou como sobremesa. Segundo a modelo, se a fruta está no estômago junto a outros alimentos com digestão mais lenta, como carne, ela não será digerida com a mesma rapidez e pode fermentar, liberando gases e fazendo com que você se sinta inchado. Bom, não existe comprovação para essas alegações também. “Se uma pessoa tem intolerância a frutose ou uma sensibilidade aos foodmaps [carboidratos de cadeia curta que são lentamente absorvidos ou não digeridos no intestino delgado], pode ser que ela se sinta mal com algumas frutas. Aí tem que regular na alimentação. Mas, via de regra, não há problema em ingerir frutas com outros alimentos”, afirma Nathalia.
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Ou seja: se quiser, coma sua frutinha na salada ou depois do almoço sem neura. Ou como um lanche da tarde, também. O que não vale é ficar sem ingerir frutas. +Leia Também: Quer cuidar da dieta e do ambiente? Priorize frutas e hortaliças nativas 3) Você não precisa de detoxGisele conta que já foi adepta de detox com jejum à base de sucos, o Juicing, que tritura frutas, verduras, legumes crus e faz a pessoa ingerir líquidos o dia inteiro. Mas… fazer isso não limpa o organismo e não tem vantagem nutricional nenhuma. “Não tem como o suco substituir uma refeição. Você não vai ter ali um aporte de nutrientes que você precisa”, pontua Nathalia. O principal problema de só investir em sucos é que, justamente por triturarem as frutas, as fibras se perdem. “Além disso, a mastigação é necessária para a função do trato gastrointestinal. A digestão alimentar começa na boca”, acrescenta a nutricionista. Sempre é bom lembrar que o que desintoxica o organismo é o bom funcionamento dos rins e do fígado. O melhor que podemos fazer, então, é cuidar da saúde desses órgãos. E isso, claro, envolve uma alimentação balanceada. Mas não um ou outro suco detox. +Leia também: Você já avaliou o seu fígado? 4) Comer com calma e atenção faz bemGisele comenta que, após começar a praticar ioga, começou a prestar mais atenção aos alimentos. “Antes, eu costumava comer em movimento, distraída com outras coisas. Fazer uma pausa antes de iniciar a refeição me deixa profundamente grata e tranquila, fico mais conectada e consciente a respeito daquilo que escolhi oferecer ao meu corpo”, afirma a modelo no livro. “Dar atenção plena aos atos de comer, respirar e movimentar meu corpo encheu tudo de significado e alegria”, completa. Além disso, após passar por diversas dietas (incluindo a crudívera, em que só se come alimentos crus), hoje ela não segue nenhuma específica. “Em vez de seguir uma lista de regras, busquei ouvir meu corpo. […] Penso no motivo pelo qual estou comendo e na comida em si, me certificando de que tomei a melhor decisão”. Agora, sim: pontos positivos para a modelo brasileira! Realmente, comer rápido e sem atenção prejudica tanto a absorção de nutrientes quanto aumenta o risco de comer mais do que o necessário. “Essa técnica ter atenção plena ao comer se chama Mindful Eating, e para realizá-la você só precisa estar vivo e ter um corpo. Basta, ao comer, colocar atenção só nisso. A partir dessa atitude simples, você entende as sensações no momento presente e entra em contato com as reações e sinais seu corpo. Entender nossos graus de fome e saciedade ajuda a nos vincularmos com essas das sensações inatas e fisiológicas”, explica Nathalia. +Leia também: No labirinto da nutrição 5) Atenção aos suplementosA promoção da alimentação saudável virou um mercado lucrativo. Dentro disso, existe o incentivo a suplementação, muitas vezes excessiva e desnecessária. Hoje, vê-se influenciadoras jovens e saudáveis de 20 anos consumirem cápsulas e mais cápsulas por dia, como se beneficiasse a saúde. Balela. A suplementação definitivamente não é necessária para a maioria das pessoas, ainda mais se elas comem bem. Essa categoria só é uma aliada da saúde quando se comprova a existência de deficiências nutricionais por exames — algo mais comum em idosos e gestantes. Gisele também consome vários suplementos diários. Dentre eles, cápsulas de cranberry, xarope de sabugueiro (segundo ela, para a imunidade), enzimas digestivas, cúrcuma (para aliviar ansiedade), pó de cogumelo juba de leão (para eliminar confusão mental e melhorar a memória), lisina, vitaminas. Primeiro: nada do que está em parênteses tem comprovação científica sólida. “Estudos fracos e inconclusivos fazem essas associações. É muito melhor você incrementar sua alimentação do que tomar suplementos”, pontua a nutricionista. “Se você tem uma alimentação equilibrada como a Gisele alega, esses suplementos são desnecessários”, completa. Ok, dificilmente suplementos geram reações adversas graves – embora isso possa acontecer, ok? Mas o fato é que eles pesam no bolso, e certamente vale muito mais investir em frutas e verduras. Apesar da alimentação ser essencial para a saúde, não acredite em receitas mágicas, ainda mais se elas batem de frente com o que profissionais da área apontam.
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O Conteúdo O que você não deve (e o que pode) seguir do novo livro da Gisele Bündchen Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa aguda do trato respiratório causada pela bactéria Bordetella pertussis. Ela é altamente contagiosa e pode ser grave, especialmente em bebês abaixo de 6 meses e crianças pequenas. Infelizmente, ela segue sendo endêmica em todos os países. Globalmente, estima-se que houve 24,1 milhões de casos de coqueluche e mais de 160 mil mortes em crianças com 5 anos, com epidemias periódicas ocorrendo a cada dois e cinco anos. Neste momento, estamos vivendo no nosso país um desses períodos de maior preocupação. Nos primeiros quatro meses de 2024, a cidade de São Paulo já registrou o dobro de casos de coqueluche em comparação com 2023. + Leia também: Por que as gestantes devem se vacinar contra a coqueluche? Nos últimos anos, a cobertura vacinal da DTP, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, caiu de forma preocupante. Em 2012, o país vacinou 93,81% do público-alvo. Já em 2022, o índice geral ficou em 77,25% – o ideal é uma taxa acima de 95%. A vacina tem uma alta taxa de proteção e deve ser dada em três doses em bebês: aos 2, 4 e 6 meses. E com reforço aos 15 meses e aos 4 anos, de acordo com o calendário do Ministério da Saúde. A principal forma de transmissão da coqueluche é por meio de gotículas de saliva expelidas durante a tosse ou espirro de uma pessoa infectada, exatamente como na gripe ou na Covid- 19.
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Os sintomas iniciais da coqueluche são semelhantes aos de um resfriado comum, como coriza, tosse leve e febre baixa, o que pode atrasar o diagnóstico. Mas, na coqueluche, o quadro evolui com a tosse característica da doença, com crises intensas e prolongadas, levando a perda de fôlego e lábios e rosto arroxeados pela falta de oxigenação. + Leia também: Brasil amplia coberturas vacinais do calendário infantil, mas há desafios Esses ataques de tosse podem levar a complicações graves, como pneumonia, convulsões e até morte, principalmente em bebês menores de 6 meses e não vacinados.
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O maior problema é que crianças mais velhas, adolescentes e adultos também são infectados. Eles são os maiores transmissores, especialmente se não estiverem com a imunização em dia, o que infelizmente tem sido cada vez mais comum após a pandemia e o fortalecimento de um movimento antivacina ou de desconfiança em relação a imunização, algo que não tínhamos no país. Um fato importante é que nem a infecção nem a vacinação levam a uma imunidade permanente. Por isso é tão importante que adultos e jovens também tomem reforços da vacina a cada dez anos. O tratamento da coqueluche geralmente envolve o uso de antibióticos para reduzir a gravidade dos sintomas e diminuir a transmissão da doença.
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+ Leia também: Proteja o futuro: o poder transformador das vacinas No entanto, a prevenção por meio da vacinação é a melhor forma de proteção contra a coqueluche. No Brasil, tem sido observado um aumento nos casos de coqueluche nos últimos anos, o que tem gerado preocupação entre as autoridades de saúde.
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Segundo dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal contra a coqueluche ainda não atingiu a meta estabelecida, o que contribui para a disseminação da doença. Além disso, a falta de conscientização da população sobre a importância da vacinação e a resistência a vacinas têm sido fatores que favorecem o aumento dos casos. A situação da coqueluche no mundo também é preocupante, com relatos de surtos da doença em diversos países. De acordo com a OMS, a coqueluche continua sendo uma ameaça à saúde pública global, especialmente em regiões com baixa cobertura vacinal e sistemas de saúde fragilizados. A organização destaca a importância da vacinação como estratégia fundamental para controlar a disseminação da coqueluche e prevenir complicações graves. *Paulo Telles é pediatra e neonatologista pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
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O Conteúdo Coqueluche: uma ameaça contínua à saúde pública Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Comer um chocolate após uma refeição é uma delícia, e tem até quem cite motivos de saúde para justificar o hábito: obter triptofano. Mas não é bem assim que as coisas funcionam. O triptofano é realmente um aminoácido essencial que não é produzido pelo corpo e precisa ser obtido pela alimentação, mas há outros produtos bem mais garantidos do que o chocolate para encontrá-lo – já que essa vantagem só aparece quando as concentrações de cacau são mais altas. O triptofano regula a produção de serotonina (hormônio do bem-estar) e melatonina (regulador do sono) com auxílio da niacina (vitamina B3). Apesar de diversos alimentos serem marcados como relaxantes e indutores de sono, os potenciais desse aminoácido são mais eficazes quando acompanhados de uma rotina e alimentação saudável. +Leia também: Multivitamínicos: suplementos são essenciais ou supérfluos? Quais são os principais usos do triptofano?Através do papel essencial na produção da serotonina e da melatonina, o triptofano ajuda nos processos que são intermediados por esses dois importantes hormônios. A serotonina pode contribuir para o controle da ansiedade, redução do estresse e melhora da memória, além de ser aliada no combate à depressão. Já a melatonina auxilia na resposta do organismo ao ciclo circadiano, regulando uma rotina adequada de sono.
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O triptofano também contribui no fornecimento de energia para o organismo. Se você lembrar das aulas de biologia, vai recordar que as moléculas de aminoácidos quando são enfileiradas em cadeia formam as proteínas, que são responsáveis pela renovação dos tecidos. Essa qualidade do triptofano contribui na formação e manutenção dos músculos, mas não a ponto de ser visto como suplementação pelo público fitness. Mas não vale superestimar: o triptofano é aliado de vários processos importantes no corpo, mas precisa ser inserido em uma rotina de hábitos saudáveis. Ele não faz milagres sozinho! Quais alimentos contêm triptofano?O aminoácido pode ser facilmente incluído em qualquer dieta, já que é encontrado em todos grupos alimentares. Veja abaixo alguns exemplos de alimentos com triptofano:
Após o primeiro ano de vida, é recomendado o consumo diário de 6 miligramas por quilo, ou seja, um adulto de 70kg deve ingerir 420 mg por dia.
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É seguro o uso do triptofano como suplemento alimentar?Como falamos no início do texto, a compensação ou suplementação de triptofano não é usual. Alguns estudos indicam o benefício do consumo desse aminoácido através de suplementos, mas, em geral, a recomendação é obtê-lo na alimentação cotidiana. Recomenda-se consultar com médicos e nutricionistas antes de iniciar qualquer suplementação. Só pela alimentação, é raro ter uma sobredose de triptofano, mas isso pode ocorrer quando se coloca um extra no organismo. E há possíveis danos envolvidos, já que o excesso do triptofano pode causar o efeito contrário do esperado, com agitação, confusão, suor e tremores.
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O Conteúdo Triptofano: para que serve e em quais alimentos encontrar Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Parece uma cena de ficção científica, mas é realidade — mista! O Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, está utilizando um novo aparelho capaz de acelerar o conserto de máquinas, o treinamento de equipes e o tratamento de pacientes. São os óculos de realidade híbrida HoloLens 2, da Microsoft, que permitem aos profissionais lidar com pacientes e equipamentos ao mesmo tempo que videochamadas com outros especialistas e resultados de exames são projetados na lente do aparelho. “Médicos podem compartilhar o que estão vendo com experts de qualquer parte do planeta e discutir casos com maior segurança e eficiência”, exemplifica Diego Aristides, chefe de tecnologia do hospital. “É uma ferramenta versátil, que pode ajudar a salvar vidas de diferentes formas”, afirma Andrea Cerqueira, VP de Vendas da Microsoft Brasil.
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+ Leia também: A tecnologia precisa fazer parte da base do sistema de saúde O futuro chegouA tecnologia é onipresente na rotina de consultórios e hospitais Manutenção Conexões por vídeo agilizam o contato com assistências técnicas, diminuindo o tempo de espera para consertar um equipamento. Treinamento A realidade mista incrementa o ensino e a capacitação de equipes, mesclando experiências físicas e digitais depois transpostas à clínica. Análises Exames de imagem podem ser integrados em um modelo 3D para que os médicos tenham uma visão mais detalhada do paciente.
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Radiologia Em breve, espera-se que os óculos possam até substituir tomografias em procedimentos de punção, reduzindo a exposição à radiação.
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+ Leia também: Cinco tecnologias que estão determinando o futuro da saúde Prescrição assertivaA rede de saúde Dasa, em parceria com a startup NoHarm, desenvolveu uma ferramenta que aumenta em até oito vezes a eficiência de uma receita médica. O programa de computador reconhece as fórmulas prescritas e alerta o médico caso alguma combinação possa causar efeitos adversos indesejáveis ou alergias ao paciente. “O uso dessa inteligência artificial pode ajudar especialmente no tratamento de quem convive com várias doenças”, diz Leonardo Vedolin, VP da área médica da Dasa.
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O Conteúdo Óculos de realidade aumentada podem salvar pacientes Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Lúpus é uma doença autoimune inflamatória e crônica, que afeta os anticorpos. Ou seja, o que deveria te proteger acaba agindo contra você. E é com essa vulnerabilidade que vivem muitos pacientes, inclusive eu. Este texto é sobre o meu processo vivendo com lúpus há 17 anos, e sobre a minha crise mais recente e perigosa, que afetou o coração e os dois pulmões. O nome dessa doença vem do latim e significa “lobo”, porque a mancha vermelha característica dos pacientes lembravam as manchas de algumas espécies de lobo. Mas a mancha acabou ficando mais conhecida por “asa de borboleta” e, na minha opinião, é bem mais coerente. Tanto pelo formato, que lembra de fato as asas de uma borboleta abertas, quanto pela simbologia. A borboleta é um inseto frágil. Mas, ao mesmo tempo, cheio de cor, de vida, e que tem ânsia por alçar voos mais altos. E muitas pacientes se definem como borboletas.
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Meu diagnóstico foi demorado e intenso, pela falta de informação relacionada ao lúpus que havia na época – estamos falando de 2007. Tive dores nas articulações, febre, e vi minha vida mudar de cabeça para baixo! Precisava evitar tomar sol, me alimentar melhor, fazer exercícios. Comecei a tomar uma dose de corticoide que me deixou bastante inchada. A notícia sobre a minha doença se espalhou pela escola, e me lembro que a primeira fala veio de uma colega, que foi direta: “É verdade que você vai morrer?”.
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Na época, isso me parecia um tanto quanto absurdo. Mas depois da minha última crise (a terceira em 17 anos), eu já não sei mais. Quando se tem lúpus, a gente nunca sabe como vai acordar no dia seguinte. Em 22 de fevereiro de 2023, exatos quatro dias depois do meu aniversário, minha respiração falhou. Fui ao hospital, e um raio-x revelou que eu estava com derrame pleural e pericárdico – meus dois pulmões e o coração estavam com acúmulo de líquido, o que impedia a respiração e colocava meu coração em risco de parar de funcionar. Foi simplesmente desesperador. Fui internada logo em seguida, e precisei usar oxigênio.
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+Leia também: O que as mulheres com lúpus precisam saber antes de engravidar Foram dois meses de internação, muitos exames, e febre todos os dias por um mês e meio. Precisei drenar pulmões e coração, e receber transfusão de sangue. Me veio à mente tudo aquilo que não fiz. O cargo de gerência que ainda não alcancei. O pastel com caldo de cana que não podia comer. Os amigos que não vi. O mestrado no exterior que nunca cursei. O fato de eu ainda não ter conseguido dar uma vida melhor para a minha família. Tanta coisa!
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No final, os médicos testaram um medicamento mais potente utilizado para o lúpus em casos graves, e comecei a melhorar aos poucos, depois de um mês e meio. Abandonei o oxigênio, tirei os drenos. BUSCA DE MEDICAMENTOS
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× O conteúdo apresentado no resultado da pesquisa realizada (i) não representa ou se equipara a uma orientação/prescrição por um profissional da saúde e (ii) não substitui uma orientação e prescrição médica, tampouco serve como prescrição de tratamento a exemplo do que consta no site da Farmaindex: “TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TÊM A INTENÇÃO DE INFORMAR E EDUCAR, NÃO PRETENDENDO, DE FORMA ALGUMA, SUBSTITUIR AS ORIENTAÇÕES DE UM PROFISSIONAL MÉDICO OU SERVIR COMO RECOMENDAÇÃO PARA QUALQUER TIPO DE TRATAMENTO. DECISÕES RELACIONADAS AO TRATAMENTO DE PACIENTES DEVEM SER TOMADAS POR PROFISSIONAIS AUTORIZADOS, CONSIDERANDO AS CARACTERÍSTICAS PARTICULARES DE CADA PESSOA” • O conteúdo disponibilizado é meramente informativo, tendo sido obtido em banco de dados fornecido exclusivamente pela Farmaindex, sendo de única responsabilidade daquela empresa; • Isenção de qualquer garantia de resultado a respeito do conteúdo pesquisado; • Informativo de que caberá ao usuário utilizar seu próprio discernimento para a utilização responsável da informação obtida.
O cansaço continua, meu corpo nunca mais foi o mesmo. Mas não posso negar que nasci de novo.
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Em muitos anos de correria no trabalho, aprendi a parar para reconhecer os meus progressos. Confesso que era um tanto workaholic: estava sempre a galgar o próximo passo e esquecia do presente. E isso foi o que mais aprendi sobre mim durante essa “experiência”: eu fiz o que pude. Continuo sempre fazendo o que posso, e isso é suficiente. Sou jornalista para acabar com a falta de informação, escrevo para equilibrar os sentimentos, e sonho porque acredito. Então, ouso aqui deixar umas palavras de motivação àqueles que enfrentam a batalha discreta de conviver com uma doença (autoimune ou não): é possível se cuidar e se adaptar de acordo com as suas necessidades, ainda que isso exija uma autodisciplina. Viver é mais urgente que qualquer procrastinação. E voar é necessário para toda borboleta que sai do casulo. *Fernanda Lagoeiro é jornalista, copywriter e uma borboleta obstinada por novos voos. Escreve principalmente sobre impacto social, meio ambiente e empoderamento feminino. Já viajou sozinha para 14 países, e representou o Brasil em diversas conferências diplomáticas internacionais. Foi diagnosticada com lúpus há 17 anos.
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O Conteúdo É possível (con)viver com o lúpus? Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital O mês de abril é permeado por datas comemorativas importantes. Uma é o 7 de abril, quando se comemora o Dia Mundial da Saúde, conceituado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o completo bem estar físico, mental, espiritual e social. Mas também não posso passar desapercebida pela data em que os colonizadores chegaram ao Brasil, em 22 de abril de 1500. É aqui mesmo que começo analisar alguns pontos da história, pois os povos indígenas estão pelas Américas à 40 mil anos – e, no Brasil, há cerca de 15 a 20 mil anos. Assim sendo, quando as caravelas portuguesas aportaram nas costas brasileiras, muito já existia de experiência vivida pelos povos originários nesta terra Brasilis. Nesta coluna, mergulharemos nos saberes dos primeiros povos a habitar esta terra e a data que permeia a comemoração de seu dia: o 19 de abril. Para esta incursão, convidei Luana Robles Vieira, professora da rede municipal de Sorocaba, mestre em Educação, atuante na questão indígena e consultora na formação de professores na temática indígena. Luana convidou para esta conversa Catarina Delfina dos Santos Nimbopyrua, uma liderança espiritual indígena Tupi e Guarani, da aldeia Tapirema, em Peruíbe, litoral de São Paulo, que ministra cursos de doula e de fitoterapia indígena, além de ser conselheira do Museu das Culturas Indígenas e assessora da Licenciatura Intercultural na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Embora eu tenha visitado algumas etnias indígenas ao longo da vida, me aproximei dos Pitaguary em 2015, quando conheci o terapeuta comunitário, geólogo, mestrando no programa de pós-graduação em desenvolvimento e meio ambiente, artista plástico de pinturas corporais e ativista indígena Benício Pitaguary, da aldeia Monguba, terra indígena Pitaguary-Ceará, que morreu aos 29 anos em 2022. Benício, defensor de territórios indígenas, por diversas vezes dividiu comigo a sala de aula de cursos de medicina, e juntos refletimos com estudantes as diferenças e potencialidades da medicina indígena e das práticas tradicionais na complementariedade dos serviços do Sistema de Saúde Brasileiro. +Leia também: Quando homens negros produzem afeto diante do sagrado feminino Refletir sobre o estar do indígena é refletir sobre nosso futuro ancestral. Com vocês Dona Catarina Nimbopyrua e Luana Vieira:
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O dia 19 de abril, instituído pelo então presidente Getúlio Vargas, por meio do Decreto-Lei nº 5.540, de 2 de junho de 1943, como Dia do Índio, remete às recomendações do Congresso Indigenista Interamericano, ocorrido alguns anos antes, em 1940, na cidade de Patzcuaro, México. Em 2022, a partir do projeto de lei da deputada Joenia Wapichana, esta data passou a se chamar Dia dos Povos Indígenas, buscando ressaltar a diversidade de culturas indígenas existentes em nosso país. É um contraponto ao termo “dia do índio”, já que esta expressão remonta a um personagem estigmatizado, uno e preso ao passado, que não abarca a diversidade étnica, cultural e política das populações indígenas do nosso país. Diferente do que foi aprendido nas escolas (e ainda é), o mês de abril é muito mais do que um mês para “comemorar” as culturas indígenas, e sim para marcar a resistência e as lutas destas populações. Como exemplo da mobilização desses povos, destacamos o Acampamento Terra Livre, que ocorre todos os anos em Brasília e que neste mês marca sua 20ª edição, com o tema “Nosso marco é ancestral, sempre estivemos aqui”. É uma referência a tramitação de projetos de lei relacionados à tese do marco temporal, que coloca em risco todas as demarcações de terra indígenas ocorridas após 1988. A ancestralidade e territorialidade são duas das questões centrais relacionadas aos povos indígenas. Apesar de muitas descobertas científicas terem tido base nos conhecimentos das populações indígenas, o epistemicídio, no qual destaca-se o apagamento dos conhecimentos e culturas dos povos subalternizados pelos colonizadores europeus, marca a história desses povos. Aqui, trataremos um pouco da temática da saúde mental, que sempre foi central para as populações indígenas e para os quais foram desenvolvidas estratégias de cuidado avançadas. Darcy Ribeiro, em seu texto “Uirá vai ao encontro de Maíra”, publicado pela primeira vez em 1957, relata a história de Uirá e apresenta estratégias sofisticadas de transferência das tensões emocionais utilizadas pelos indígenas Ka’apor do Maranhão. Segundo o relato antropológico, Uirá perdeu seu filho devido a uma epidemia de gripe que assolava essa população no início do século 20. Por causa disso, ficou Inãron, palavra na língua tupi que foi traduzida como raiva ou cólera. Para sanar esse estado psicológico, a tradição daquele povo entendia ser necessário que o acometido ficasse em total isolamento. Quando uma pessoa declarava-se Inãron, seus familiares deixavam a casa para permitir que aquele que sofria de tal mal pudesse extravasar sua ira, a ponto de ser permitido até colocar a casa abaixo, se assim desejasse.
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Passado o ataque, reconstruía-se o que foi quebrado ou destruído e a vida seguia em frente. Tudo isso tinha como objetivo que essa tensão fosse desviada para conflitos com grupo. Porém, no caso de Uirá, mesmo após esta estratégia, ele seguiu cada vez mais deprimido, seguindo então outro caminho prescrito pela tradição, que era juntar-se a outros errantes para extravasar as tensões na prática da guerra, indo guerrear com algum grupo inimigo – a guerra, neste caso, não tem a função de disputa de poder ou território, mas sim a um aspecto mais ritualístico. Mesmo depois da estratégia de assumir o furor guerreiro, Uirá seguia pensando no filho morto, sendo que nem o isolamento nem a guerra o puderam consolar. Como última estratégia de retorno a sanidade, o guerreiro deveria sair sozinho e em vida tentar ir ao encontro de Maíra. o criador. Essa é a estratégia mais terrível e perigosa que um Ka’apor poderia se propor. A saúde e a cura para as populações indígenas passam necessariamente pelos aspectos espirituais e pelo território. O sagrado se manifesta no contato com a natureza, onde reside tudo de visível e invisível que rege o mundo. +Leia também: Entrevista: a visão indígena nos ajuda a entender o que é certo e errado A tríade entre a saúde física, mental e espiritual não pode ser desmembrada, existindo diversas ferramentas, como os rituais, os cantos, as danças, as substâncias sagradas, o fogo, a vida comunitária, a alimentação e o diálogo com a natureza e o criador, que se manifesta em tudo. Para os Guarani e Tupi, por exemplo, a Casa de Reza é um dos espaços de manifestação da cura.
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O canto ensina a tradição aos mais novos, mantém a língua viva, alegra os corações e fortalece o Nhanderekó, que é o modo desses povos de enxergar o mundo. A fitoterapia, produto da cesta básica do SUS e nativa dos povos originários, é um importante instrumento de cura para diversos povos indígenas. Não se trata somente de chás e banhos, mas também da relação desta prática, intenção e diálogo com o sagrado. É preciso conversar com as coisas vivas. Por isso, a principal doença que pode acometer uma população indígena é a proibição de acesso ao seu próprio território. Os rituais sagrados cicatrizam as feridas da alma, o que faz as feridas físicas serem mais suportáveis. Para esses povos, quando uma pessoa sente-se deprimida, diz-se que apagou-se sua fogueira interna. Faz importante aqui diferenciar a medicina tradicional indígena da saúde indígena, coordenada pela Secretaria de Saúde Indígena (SESAI) e vinculada ao Ministério da Saúde. A coordenação dos trabalhos ligados à saúde indígena são dos Distritos Sanitários Espaciais Indígenas (DSEIs), seguindo um modelo de organização descentralizado e divididos com base no espaço etno-cultural e geográfico dos povos indígenas, diferentes das divisões entre estados e municípios. A política de saúde indígena ainda é um campo de bastante embate, entre outras coisas, pela dificuldade de articulação entre a medicina tradicional indígena e a saúde alopática, pela distribuição dos recursos e pela dificuldade de atendimentos especializados, já que muitas aldeias são localizadas em lugares distantes e de difícil acesso.
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Ainda assim, a saúde indígena é o único recurso que as populações indígenas têm para tratar aquelas doenças trazidas pelos não-indígenas e que, em muitos casos, não tem solução por meio da medicina tradicional, como a tuberculose, a malária, doenças sexualmente transmissíveis e infecções respiratórias. Todas essas ferramentas fortalecem esses povos que, apesar de séculos de agruras, resistem. Todas as estratégias de fortalecimento da tríade corpo, mente e espírito tem como objetivo principal a valorização de seus modos de vida ancestrais. A medicina ocidental tem foco no físico, mental e social, porém desenvolveu-se pouco no fator espiritual. Nesse espaço, os pajés são considerados por seus pares os verdadeiros cientistas. Essa, aliás, é uma das lutas contemporâneas desses povos: de que os conhecimentos milenares praticados pelos anciãos também sejam reconhecidos pelo sistema de saúde que atuam dentro das aldeias. É fundamental a manutenção dos territórios, que é onde todo esse conhecimento se circunscreve, escrito na natureza e preservado por meio da memória dos anciãos. É preciso reconhecer o Nhanderekó, a forma indígena de ver o mundo. +Leia também: Mudanças climáticas: assunto de saúde pública A floresta é um organismo vivo que não se queixa, porém sofre de doenças como os seres humanos. Infestado pelos comedores de terra, que é como o Xamã Davi Kopenawa se refere aos garimpeiros e madeireiros ilegais que infestam os seus territórios. A morte daqueles que falam a verdade, ou vão em busca de liberdade e justiça, é consequência desse adoecimento, que vem consumindo lideranças indígenas, xamãs, pajés, ambientalistas, ativistas políticos… É a mesma doença que consumiu, em 2022, Bruno Pereira e Dom Phillips.
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São os povos indígenas que sempre estiveram à frente das lutas contra as mudanças climáticas, que a tempos surgiram em seus territórios e que, nos últimos anos, têm sido percebidas por todos. Os povos indígenas desde sempre seguem na busca incansável do Bem Viver, que é um conceito filosófico e prático que sustenta diferentes formas de organização social dessas populações. Viver em harmonia e reciprocidade com as pessoas, com a natureza e com tudo que faz parte dela, em contraponto à visão capitalista de desenvolvimento a qualquer custo, competição, consumo e acumulação. Todos podemos contribuir respeitando, ouvindo e fortalecendo as pautas indígenas, que, mais do que tudo, nos fazem acreditar que existe um outro mundo e uma outra forma de viver possível aquela que acolhe e inclui todos. *Este texto foi escrito com a contribuição das falas indígenas realizadas no 1º Encontro de Medicinas Tradicionais Brasileiras e Promoção da Saúde Global, realizado no Museu das Culturas Indígenas em São Paulo, em 06 de abril de 2024.
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O Conteúdo Um futuro possível é um futuro ancestral Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital A cera é protetora do ouvido, mas ela pode prejudicar a saída da água após mergulhos no mar ou na piscina. Nestes casos, em que a água no ouvido provoca uma sensação de que ele está tampado, é preciso seguir algumas medidas para não deixar que o líquido depositado ali favoreça infecções, como as otites. As crianças merecem uma atenção especial porque são quem está suscetível às otites. Um ambiente úmido favorece a proliferação de vírus e bactérias no ouvido, e infecções por repetição podem ocasionar até uma perda de audição. O ideal é que as crianças usem protetores auriculares antes dos banhos de mar ou piscina. Após os mergulhos, os ouvidos devem ser limpos com uma toalha seca de modo delicado. Mas é preciso estar atento também à secreção nasal, que pode aumentar após muito tempo dentro d’água. Neste caso, o ideal é limpar com soro fisiológico. +Leia também: Dor de ouvido em criança: quando se preocupar? Manual de primeiros socorros para tirar água no ouvidoSe a sensação de ouvido tapado se instalar logo após os mergulhos, é recomendado tentar tirar a água com alguns truques básicos:
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Os médicos também recomendam pingar uma gotinha de álcool isopropílico que, em contato com a água, faz evaporar. Mas essa opção só é indicada para casos leves. Quando a sensação de ouvido tampado permanecer por horas após a saída do mar ou piscina e causar dor, pode ser sinal de alguma lesão auricular, como rompimento do tímpano, a membrana que separa o canal auditivo e a orelha média. Nestes casos, a aplicação do álcool não é recomendada porque pode piorar o desconforto e agravar o problema. O tímpano pode ser rompido durante mergulhos rápidos e em profundidade, quando ocorre um desequilíbrio de pressão. Em geral, a membrana se recupera sozinha. Se não, é preciso o uso de medicamentos recomendados por um especialista.
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+Leia também: Pingar água oxigenada no ouvido ajuda a combater gripe e otite? O que não fazer para tirar água do ouvidoExistem também medidas altamente desaconselháveis para adotar, como pingar óleo ou qualquer outra substância natural e usar cotonetes. Todas essas alternativas têm um risco em potencial muito elevado frente a qualquer benefício que podem vir a trazer, com capacidade de piorar a situação. Em caso de persistências do entupimento auricular, procure atendimento médico.
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O Conteúdo O que fazer quando entra água no ouvido: como tirar? Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital |
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