No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, é bom destacar que a falta de conhecimento sobre o que leva a doenças cardiovasculares talvez seja o mais letal dos fatores de risco para estas patologias, responsáveis por cerca de 30% dos óbitos no país. Sem saber o que pode ser prejudicial, as pessoas negligenciam os cuidados com a saúde e pegam “atalhos” em direção a doenças graves e incuráveis. Um exemplo é justamente a hipertensão. Ela responde por 45% das mortes cardíacas e por 51% das fatalidades por outras causas, como as decorrentes de acidente vascular cerebral (AVC). Estudos publicados nas Diretrizes Brasileiras de Hipertensão apontam que 32,3% dos brasileiros convivem com pressão arterial alta em todas as faixas etárias. Após os 60 anos, esse percentual sobe para 65%. Em pesquisa inédita da SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, apenas 11% dos entrevistados mencionaram a hipertensão como fator que tende a aumentar o risco cardíaco. É preocupante concluir que, de cada dez indivíduos, somente um reconhece essa gravidade. Além disso, só metade da amostragem sabia que a pressão alta é definida quando parâmetros estão acima de 14 x 9. Outros 32% disseram equivocadamente ser acima de 16 x 9, e 17% acima de 15 x 8. +Leia também: Hipertensão: pressão arterial fora do consultório deve guiar diagnóstico Vamos reforçar então: a hipertensão arterial é caracterizada pela pressão sistólica (também conhecida como máxima) com valores iguais ou maiores que 140 mmHg e a diastólica (ou mínima) igual ou maior que 90 mmHg – ou simplesmente 14 x 9. Para ser diagnosticado como hipertenso, o paciente deve apresentar estes números em dois ou mais momentos diferentes do dia. A edição mais recente da pesquisa SOCESP, que acaba de ser tabulada, foi realizada com 2 764 pessoas, nas cidades de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Osasco, Ribeirão Preto, São Carlos, São José do Rio Preto, Sorocaba, Vale do Paraíba e na capital paulista. Entre os entrevistados, 23% tinham acima de 55 anos; 14% entre 44 e 54 anos; 17% de 35 a 44 anos; 20% de 25 a 34 anos; 25% de 15 a 24 anos e 1% da amostragem tinham menos de 14 anos. 58% dos respondentes eram mulheres. Dia Nacional de Prevenção e Combate à HipertensãoBaseados nos resultados das últimas pesquisas SOCESP, podemos dizer o 26 de abril, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, é uma data necessária. Ainda sobra desinformação sobre fatores de risco para o coração.
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Combater e prevenir a hipertensão passa necessariamente por uma dieta mais regrada, que inclui:
O controle da alimentação e a prática de exercícios ajudam a afastar a obesidade, outra algoz da pressão arterial. Porém, a atividade física não está presente na rotina da maioria dos entrevistados da pesquisa da SOCESP: apenas 26% se exercitam quatro ou mais vezes por semana. Comer de forma adequada, manter-se no peso ideal e lutar contra o sedentarismo – mesmo quando a preguiça e o cansaço querem nos dominar – são atitudes acessíveis para a maior parte da população. E a lista de benefícios para quem decide seguir essas regras é extensa. Sem pressão alta e sem sobrecarregar o coração. *Maria Teresa Nogueira Bombig é especialista em cardiologia e coordenadora do SOCESP Mulher. Carlos Alberto Machado é especialista em cardiologia e assessor científico da SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.
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O Conteúdo Só uma em cada dez pessoas reconhece pressão alta como ameaça ao coração Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Muito além do sabor, as percepções físicas que os alimentos geram podem moldar nossas escolhas. E a textura é decisiva nesse sentido: é através dela que conseguimos distinguir um bife suculento de um seco, um cheesecake cremoso de um quebradiço ou uma maçã crocante de uma murcha. Mas sabia que existe uma área do cérebro que fica extremamente ativa quando comemos alimentos ricos em gordura e dotados daquela sensação de desmanchar na boca, como milk-shakes e sorvetes? Foi o que descobriu um experimento liderado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. No estudo, 22 voluntários provaram milk-shakes com diferentes texturas, preparados com diversos teores de gordura e açúcar. Enquanto isso, o cérebro deles foi mapeado por exames de imagem. Os resultados dessa varredura revelaram que uma região chamada córtex orbitofrontal (OFC), essencial para o processamento de recompensas, ficava a milhão quando eram consumidos os preparos mais gordurosos.
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Segundo os autores da pesquisa, a percepção de oleosidade combinada com a fricção deslizante do alimento cremoso responderia pelas preferências por itens gordurosos. Prova de que, sim, a textura pode fazer a gente exagerar na dose. +Leia Também: Pode petiscar? Saiba discernir o que e quando comer Isso só vale para doces?Não! A passagem de um alimento pela boca é uma experiência sensorial que envolve a interação de toque, sabor e cheiro, e não depende só do açúcar.
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Em uma extensão do estudo, os participantes foram convidados a comer diferentes tipos de curry. A narrativa se repetiu: quanto mais gordurosos e cremosos, maior a ativação cerebral.
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O Conteúdo O que faz você amar sorvete e milk-shake é a textura da gordura Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital O 26 de abril é também o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, uma data dedicada a conscientizar sobre um problema cada vez mais comum – mas que, mesmo podendo levar a complicações potencialmente fatais, permanece subdiagnosticado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pelo menos um em cada três adultos conviva com a pressão alta ao redor do planeta. No Brasil, o cálculo é de pelo menos 50 milhões de pessoas com mais de 30 anos que sofrem com a hipertensão arterial. Para ajudar você a conhecer mais esse problema e como minimizar seus riscos, VEJA Saúde preparou uma lista de destaques que publicamos nos últimos tempos, com informações atualizadas sobre como prevenir, identificar e tratar a hipertensão, além da sua relação com a saúde geral de nosso corpo. Entendendo a dimensão da hipertensão
Prevenção e diagnóstico da pressão alta
Adeque sua dieta e rotina de exercícios
Como a hipertensão se relaciona com a saúde em geral
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O Conteúdo Dia Nacional da Hipertensão: notícias e mensagens para se cuidar Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Com que segurança você responde à pergunta “Que tamanho você usa?”. No meu caso, só há uma resposta: “Depende”. Depende da loja, da peça, se é para a parte de baixo ou de cima do corpo… Às vezes, em uma mesma loja, eu sou capaz de me sentir bem com um 38, um 40 e até mesmo um 42.Fico me perguntando como isso é possível: em um dia você é um 38 e, no outro, um 42. É preciso muita autoestima e terapia em dia para não se deixar abalar. E olha que sou uma mulher magra, bem dentro dos padrões impostos. Se você está com sobrepeso – realidade de mais da metade dos brasileiros -, uma calça que não fecha pode ser um gatilho e tanto. Mas por que nós mulheres deixamos que números nos definam? Escrevo mulheres porque – salvo raríssimas exceções – os homens não se deixam abalar por um número em uma etiqueta de roupa. Aliás, se tem algo que eu invejo nessa vida é a autoestima masculina. Já queria ter nascido com ela. É claro que o sobrepeso pode ser um problema real, se estivermos falando de mais que alguns quilos extras na balança. Minha questão é com o peso que damos ao peso, sabe? O número pelo número: da calça, da balança, da idade, do relógio esportivo. Como se eles definissem o nosso valor.
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Eu não me peso voluntariamente há muitos anos, talvez décadas. Só descubro meu peso se sou “obrigada” a subir na balança em alguma consulta médica. São as roupas e o espelho que me dizem se estou bem. Se a calça aperta, já sei que algo desandou. E faz parte: a vida está em constante movimento. Nem sempre (ou quase nunca), as coisas andam como planejamos. E muita coisa pode interferir na nossa relação com a comida e a atividade física, por exemplo. Então, é normal que nosso peso oscile. Eu tento ficar na “margem de erro”, como nas pesquisas eleitorais: dois pontos para cima ou para baixo.
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O lance é a gente não entregar os pontos. Percebeu que o corpo mudou e a mudança não lhe agrada? Respire fundo, mentalize que você é muito mais que seu peso e retome os cuidados com a saúde. Só de começar – seja uma atividade física ou uma dieta mais nutritiva –, você já vai se sentir melhor. Meu corpo mudou nos últimos 20 anos. Mas eu gosto e valorizo o que vejo. E tento não me comparar com a Patricia de 27 anos, muito menos com outras mulheres, especialmente as que vejo só nas redes sociais. Por lá, as pessoas exibem um recorte da realidade, e eu não faço ideia do todo. +Leia também: Geração Ozempic Eu pratico corrida há quase 20 anos. Outra coisa que também mudou foi a minha velocidade. Estou mais lenta. E isso á algo natural, até esperado. Nossa massa muscular – especialmente das fibras de contração rápida – tende a diminuir com a idade. Assim como os níveis de certos hormônios e a flexibilidade de nossas articulações. Não vou negar: em um mundo pautado pela performance, ver seus números caindo pode ser duro. Por isso eu decidi mudar o foco.
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Se antes a meta era ficar mais rápida, hoje tento aumentar as distâncias, até porque a nossa resistência é menos afetada pela idade. Dia ou outro, ainda sai um treino rápido e eu comemoro, claro. Também passei a valorizar mais o privilégio de correr, de ter esse tempo só para mim. Adoro treinar ouvindo música, sentindo o vento no rosto. De preferência numa manhã fria e ensolarada no parque. Não importa o ritmo nem a distância, finalizar um treino sempre melhora o meu dia. O número no relógio, na calça jeans, na balança. Nada disso me define. A maturidade pode levar embora colágeno e massa magra, mas traz essa certeza inabalável de que somos únicos, incomparáveis.
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Hoje, eu tenho a consciência de que sou um mulherão, e meu corpo nem está entre as minhas principais qualidades.
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O Conteúdo Números não me definem Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Familiar da cebola e do outro alho, aquele utilizado na forma de cabeças e dentes, o alho-poró até tem uma aparência distinta, mas o parentesco fica explícito pelo sabor. Muito consumido para dar um gosto especial a vários preparados, ele também pode ser a estrela solitária no prato de comida, trazendo uma série de benefícios nutricionais. Por vezes chamado de alho-porro (com dois R), alho-macho ou alho-francês, esse vegetal remonta suas origens à região do Mediterrâneo e do Oriente Médio, mas hoje conquistou o mundo todo e é apreciado nas culinárias dos mais variados países. Não é à toa, já que, além de adicionar um gosto marcante às receitas, ele também é aliado da saúde. +Leia também: Cebola: benefícios e com o que mais combina Quais os benefícios do alho-poróComo ocorre com outros vegetais, o alho-poró é amigo da saúde digestiva, em função do seu alto teor em fibras. Ele também é uma boa fonte de betacaroteno, uma substância mais famosa por sua presença na cenoura, importante para o nosso corpo obter vitamina A, que ajuda na saúde dos olhos e na imunidade. O alho-poró também propicia vitamina K, nutrientes anti-inflamatórios e antioxidantes como flavonoides e polifenóis, elementos que contribuem para a saúde cardiovascular. Apesar dos vários benefícios, ainda faltam estudos cravando outras vantagens que às vezes são propagandeadas para o alho-poró, como o controle dos níveis de açúcar no sangue ou a redução dos riscos de desenvolver câncer.
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De todo modo, mesmo sem fazer milagres, sua inclusão na dieta faz parte de um estilo de vida mais saudável, sempre bem-vindo para combater doenças em geral. Como preparar o alho-poróO alho-poró é extremamente versátil e não precisa ser utilizado apenas para dar sabor a refogados, um de seus usos comuns. De fato, para quem não se importa com o sabor marcante, ele pode ser consumido até de forma solitária, cru, cozido, salteado ou assado. Mas as receitas mais populares envolvem a inclusão do alho-poró em outras misturas, como sopas, quiches ou risotos. Ele é uma boa pedida em pratos com muito amido, como arroz e batata, dando um gosto especial a combinações de sabor originalmente mais neutro. Para inseri-lo nas receitas, é muito simples: utilize a parte branca e verde-clara do alho-poró, desprezando as raízes, e a corte em rodelas ou pequenos quadradinhos, não esquecendo de lavar bem antes para eliminar microrganismos e terra que gostam de se esconder entre as folhas. A seguir, inclua o alho-poró em seu refogado, caldo ou outra receita que esteja preparando. Não desperdice as folhas!Embora sejam menos consumidas, as folhas também podem ser utilizadas!
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Elas são mais fibrosas e com um sabor mais forte, o que pode tornar seu uso desagradável a alguns paladares, mas não precisam ser descartadas: cortadas em pequenos cubinhos podem adicionar um pouco mais de nutrição a uma sopa, por exemplo, sem causar um incômodo aos gostos mais exigentes. Também é possível usar as folhas inteiras, emprestando sabor e nutrientes a caldos de legumes, mas neste caso a recomendação é descartá-las após a fervura, já que se torna muito difícil comê-las assim.
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O Conteúdo Alho-poró: quais os benefícios e como incluir seu sabor na dieta Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital A lista de benefícios é extensa, mas nenhuma comida ou bebida traz resultados sozinha, sem mudanças de hábitos ocorrendo em conjunto. A frase se aplica a vários preparados que fazem promessas milagrosas para a saúde, e também é o caso do suco de beterraba. Com inegáveis vantagens nutricionais, a beterraba deve ser incluída em uma rotina de alimentação saudável e exercícios físicos regulares. Especialmente quando a ideia é usar o suco no pré-treino, uma das maneiras que popularizaram o consumo da bebida nos últimos tempos. Rico em nitrato, flavonoides, vitamina C e betacaroteno, o suco de beterraba é marcado pelo sabor forte e adocicado, com potencial antioxidante, relaxante e anti-inflamatório. +Leia também: De beterraba a leite: como deve ser a dieta de quem se exercita Quais são os principais benefícios do suco de beterraba?Além de ser um grande aliado de dietas devido ao baixo valor calórico (um copo de suco de 100 ml tem algo próximo de 40 calorias), a bebida de beterraba pode auxiliar o organismo de diversas formas. Veja abaixo alguns benefícios do suco de beterraba:
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Para bombar o sabor, o suco de beterraba costuma aparecer combinado com outros vegetais com benefícios semelhantes, como gengibre e cenoura. Vale destacar ainda que, embora a beterraba costume ser citada como uma aliada no combate à anemia, seu teor de ferro não é tão alto assim. O consumo continua sendo recomendado em função dos outros benefícios (e com os devidos cuidados para quem tem pedras nos rins), mas não vale usá-la como substituta de outros alimentos que realmente têm ferro, como carne e feijão. É possível usar o suco de beterraba como pré-treino?Alguns estudos vêm atestando os benefícios do suco de beterraba antes de atividades físicas. A peça mais importante nessa dinâmica seria a presença do nitrato e seus impactos na circulação: por ajudar na vasodilatação e no controle da pressão arterial, a beterraba é aliada de uma melhor oxigenação do organismo, algo importante para os músculos durante o exercício. Um estudo no Reino Unido indicou um resultado 7% melhor em pessoas que fizeram treino de membros inferiores após consumir suco de beterraba, comparado a um grupo que não fez uso da bebida. Na Espanha, outro teste indicou que pessoas que tomaram o suco antes de uma corrida de 4km percorreram o trajeto mais rápido.
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Esses benefícios, porém, ainda precisam de mais estudos para serem corretamente quantificados. Existe algum cuidado no consumo de suco de beterraba?A beterraba crua tem uma quantidade alta de ácido oxálico (oxalato), uma substância que favorece a formação de pedras nos rins se for consumida em grandes volumes. O equivalente de beterraba crua que contenha o volume aconselhável de oxalato diário (50mg) é próxima de uma colher de sopa, portanto recomenda-se cozinhar o vegetal caso você vá consumir suco de beterraba em grandes quantidades. É a forma de retirar o excesso de ácido oxálico da composição. Pessoas com predisposição na formação de cálculos nos rins não devem fazer uso dessa bebida sem consultar um médico antes.
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O Conteúdo Suco de beterraba: benefícios e cuidados com a bebida usada no pré-treino Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital Quem disse que atravessar a sexta década de vida é uma espécie de passaporte para uma fase de decadência, inclusive cognitiva? Pois essa é a primeira ideia que o neurocientista americano David Levitin desconstrói no recém-lançado O Bom da Idade (Objetiva – clique para comprar). Sim, o avançar dos anos pode impor percalços à agilidade mental, mas, por outro lado, arma uma rede de neurônios apta a apresentar soluções baseadas nas experiências e no estilo de vida de cada um. Em cima desse e de outros argumentos, todos calcados em estudos, o professor apresenta um roteiro que não só demole preconceitos contra os idosos como delimita caminhos a quem pretende passar dos 80, 90, 100 com saúde, propósito e disposição. Isso passa pela abertura a uma mudança de mindset — e, embora ela seja mais difícil com o tempo, está longe de ser impossível. Continuar na ativa, aprendendo coisas novas e mantendo um círculo social — inclusive com gente de outras gerações —, é um dos degraus decisivos a quem pretende escalar os cumes da longevidade. +Leia também: Exercício reduz a ansiedade com o envelhecimento
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O Conteúdo A neurociência em prol da longevidade Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital A foto do rosto de uma mulher com melanoma, o câncer de pele mais agressivo, viralizou nas redes sociais nos últimos dias com um alerta: o sinal escuro da doença se espalhara pela face após a mulher ter se submetido à técnica de microagulhamento, indicada para o rejuvenescimento cutâneo. Sem saber que o sinal era um tumor, a paciente fez o tratamento – sem a avaliação correta dos riscos pelo profissional envolvido. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) contraindica a técnica a pacientes com câncer de pele e infecções próximo à área tratada. Também alerta que todo o material utilizado deve ser autorizado pela Anvisa, e os profissionais capacitados para aplicá-la. Como ocorre o microagulhamentoTambém conhecido como terapia de indução percutânea de colágeno (TIPC), a técnica consiste em criar microfurinhos na pele com uso de um aparelho chamado roller. Trata-se de um rolo de polietileno encravado por agulhas estéreis de aço inoxidável ou titânio (existem aparelhos com 190 e outros com 450 agulhas) que deslizam na pele. A descrição parece dolorida – e é mesmo. Mas são usados anestésicos tópicos que amenizam o desconforto das microperfurações. +Leia também: Microagulhamento: como funciona e quais as aplicações O método age de duas maneiras: estimula a produção de colágeno criando um processo inflamatório (por meio das agulhadas) e facilita o que os médicos chamam de “drug delivery”, isto é, o aumento da eficácia de ativos que tratam a pele, como os ácidos e vitaminas.
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Em geral, são aplicados ácidos, como o hialurônico e o retinoico, ou outras formulações cosméticas, que penetram em camadas mais profundas da pele, potencializando a sua ação. Quais são as indicaçõesO microagulhamento é indicado para rejuvenescimento e melhoria do aspecto geral da pele. Um artigo de revisão recente revela que o procedimento se mostrou eficaz no tratamento do melasma (as manchas escuras na pele) e do envelhecimento com uso do de ácido retinoico a 5% com intervalos de 21 dias entre as sessões. Também há estudos que apontam melhoria das cicatrizes de acne, flacidez, rugas periorbitais e alopecia (com uso do minoxidil). No caso da acne, a técnica se mostrou tão eficaz quanto os tratamentos a laser. Que cuidados devo ter antes e depois do microagulhamentoA pele fica avermelhada e mais sensível após o procedimento. É ideal que o paciente fique alguns dias sem se expor ao sol e siga as orientações de aplicação de dermatocosméticos indicados pelo profissional que está acompanhando o caso. Caso sua pele apresente qualquer alteração, mesmo que ela pareça inofensiva, é fundamental ouvir um dermatologista antes de se submeter ao microagulhamento. Lesões e manchas podem ser indício dos problemas que devem ser tratados sem que a pele seja agredida pelas agulhadas, que podem agravar essas condições prévias, como ocorreu no caso da foto que viralizou.
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O processo de cicatrização ocorre em três fases: na primeira, em que houve a agressão, ocorre liberação de plaquetas e neutrófilos responsáveis pelos fatores de crescimento com ação sobre as células da pele; na segunda ocorre a produção de colágeno e, na terceira, a cicatrização, quando um novo colágeno, mais duradouro, toma a frente. A melhoria na pele pode ser notada por um período de cinco a sete anos.
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O Conteúdo Microagulhamento espalha melanoma? Saiba quando é indicado e os cuidados Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital A malária é uma doença febril, potencialmente grave se não tratada, causada por protozoários do gênero Plasmodium. A transmissão ocorre pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles, chamados popularmente de mosquito-prego, carapanã, bicuda, entre outros. Além da picada do mosquito, a doença pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação, por meio da transfusão de sangue ou até mesmo devido a acidentes com materiais que contenham perfurocortantes. O mosquito costuma se reproduzir em áreas sombreadas, com água limpa, e está mais presente na região Amazônica (incluindo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e na região da Mata Atlântica (abrangendo os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais). No Brasil, as espécies Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum apresentam maior importância sobre os casos de malária em humanos. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, mais de 80% dos casos no Brasil são causados pelo Plasmodium vivax e 17% pelo Plasmodium falciparum ou misto. Já o Plasmodium ovale, está restrito a determinadas regiões do continente africano e a casos importados de malária no Brasil, refletindo em poucos casos no país. Segundo o governo federal, em 2022 foram notificados 128 956 casos da doença. Já em 2023, foram registrados 139 959 e, em 2024, até o momento, contabilizamos cerca de 30 943 casos. +Leia também: De dengue a malária: como os mosquitos mudaram o mundo Sintomas da maláriaEntre 10 e 15 dias após a picada do mosquito, a pessoa pode apresentar febre alta, calafrios, tontura, dor no corpo e dor de cabeça. Os indivíduos devem ter atenção, pois os sinais e sintomas são inespecíficos, muito semelhante aos de outras doenças.
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As formas graves se manifestam com anemia, cansaço extremo, acometimento de órgãos específicos, perda da consciência, sangramentos, falta de ar, convulsões, entre outras complicações. Como é feito o diagnóstico e o tratamento?Por meio da pesquisa direta do parasita no sangue do paciente infectado, a chamada gota espessa, é possível realizar o diagnóstico. O teste rápido também é uma alternativa para atestar a doença. Os casos leves são tratados em casa, com repouso, hidratação e medicamentos específicos, que devem ser adquiridos por prescrição médica e fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com relação aos quadros graves, é necessário a internação em unidades de cuidados intensivos. Entre o público que deve ter maior atenção com a doença estão as crianças, destacam-se gestantes e pessoas que apresentam a infecção pela primeira vez, pois correm o risco de evoluir com complicações, se a malária não for devidamente tratada. BUSCA DE MEDICAMENTOS
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× O conteúdo apresentado no resultado da pesquisa realizada (i) não representa ou se equipara a uma orientação/prescrição por um profissional da saúde e (ii) não substitui uma orientação e prescrição médica, tampouco serve como prescrição de tratamento a exemplo do que consta no site da Farmaindex: “TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TÊM A INTENÇÃO DE INFORMAR E EDUCAR, NÃO PRETENDENDO, DE FORMA ALGUMA, SUBSTITUIR AS ORIENTAÇÕES DE UM PROFISSIONAL MÉDICO OU SERVIR COMO RECOMENDAÇÃO PARA QUALQUER TIPO DE TRATAMENTO. DECISÕES RELACIONADAS AO TRATAMENTO DE PACIENTES DEVEM SER TOMADAS POR PROFISSIONAIS AUTORIZADOS, CONSIDERANDO AS CARACTERÍSTICAS PARTICULARES DE CADA PESSOA” • O conteúdo disponibilizado é meramente informativo, tendo sido obtido em banco de dados fornecido exclusivamente pela Farmaindex, sendo de única responsabilidade daquela empresa; • Isenção de qualquer garantia de resultado a respeito do conteúdo pesquisado; • Informativo de que caberá ao usuário utilizar seu próprio discernimento para a utilização responsável da informação obtida.
Como evitar casos de malária?É importante reforçar que a malária não confere imunidade para toda a vida, por isso é fundamental a aplicação de medidas preventivas contra a picada do mosquito. Por exemplo: sempre que o indivíduo viajar para uma área endêmica – ou se mora em um local de ocorrência –, é necessário aplicar repelentes. A eliminação de criadouros de mosquitos e a inserção de telas nas janelas também é importante.
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Vale ressaltar que não há uma vacina disponível no Brasil, mas estudos científicos ao redor do mundo estão sendo realizados. Na África, já está em uso um imunizante contra o Plasmodium falciparum, o mais letal. O desenvolvimento de uma vacina é um grande desafio, porém tem um enorme valor para auxiliar na prevenção da doença, tendo em vista o grande número de óbitos que ocorrem anualmente em todo o mundo. *Emy Gouveia, médica infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein (Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)
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O Conteúdo Dia Mundial do Combate à Malária: o que é essa doença e como se prevenir Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital A Semana Mundial de Imunização, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de 24 a 30 de abril de 2024, adota o tema “Proteja o futuro: vacine-se”. Este evento ressalta a vacinação como uma intervenção eficaz e de ótimo custo-benefício na prevenção de doenças e promoção da saúde coletiva, essencial para eliminar agentes causadores de doenças e prevenir surtos futuros. A erradicação da varíola em 1980, fruto de uma campanha global, é um marco histórico que ilustra o impacto extraordinário da imunização. Hoje, enfrentamos um desafio similar com a poliomielite, cuja incidência foi consideravelmente reduzida em mais de 99% desde 1988, graças a esforços incansáveis e parcerias essenciais com organizações como o Rotary International, um componente chave no sucesso destas iniciativas. No Brasil, os programas de vacinação em massa conseguiram reduzir significativamente doenças como sarampo, tétano, difteria, formas graves de tuberculose e coqueluche, salvando milhões de vidas e elevando a expectativa de vida. Estimativas da OMS indicam que a vacinação em massa previne pelo menos quatro mortes por minuto em todo o mundo. Reconhecer que a vacinação beneficia não só crianças, mas pessoas de todas as idades e sexos, é essencial. +Leia também: Vacina da dengue 2024: quem pode tomar e outras respostas sobre a Qdenga Adultos jovens, mais velhos e idosos se beneficiam enormemente das vacinas, protegendo-se contra doenças como gripe, Covid-19 e herpes zóster. Garantir uma cobertura vacinal ampla é crucial para a saúde da população. No entanto, o panorama da saúde pública enfrenta desafios significativos, especialmente com o crescimento da hesitação vacinal e a disseminação de informações falsas sobre a segurança e eficácia das vacinas. Essas correntes de pensamento, amplificadas por redes sociais e outras plataformas digitais, ameaçam os progressos alcançados, contribuindo para o ressurgimento de doenças anteriormente controladas. Profissionais de saúde ao redor do mundo estão engajados em uma luta constante para combater a desinformação e fortalecer a importância da vacinação, sustentada por dados científicos robustos e pela necessidade de proteger as populações mais vulneráveis. É crucial que continuemos os esforços de imunização, ancorados em ciência sólida e evidências claras, para proteger a saúde comunitária. A educação em saúde e a transparência das informações são essenciais para reforçar a confiança do público nas vacinas. A vacinação, mais do que um ato de autocuidado, é um compromisso com o bem-estar coletivo.
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Ao refletirmos sobre o impacto indiscutível das vacinas durante esta Semana Mundial de Imunização, reafirmamos nosso apoio à ciência e ao bem-estar das futuras gerações. Juntos, podemos continuar a luta contra doenças evitáveis e assegurar que nossas comunidades permaneçam protegidas e saudáveis. A responsabilidade é tanto individual quanto coletiva; vacinar-se é um ato de cuidado consigo mesmo e com os outros, uma verdadeira expressão de solidariedade e responsabilidade comunitária. * Leonardo Weissmann é médico infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, consultor técnico da Comissão Nacional pela Erradicação da Pólio do Rotary International e professor do curso de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) – Campus Guarujá.
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O Conteúdo Proteja o futuro: o poder transformador das vacinas Apareceu Primeiro no Site Saúde é Vital |
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